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Três Lagoas

Ebola: recolher obrigatório em Serra Leoa entra no 2° dia sob críticas

Governo de Serra Leoa impôs um recolher obrigatório de três dias

Serra Leoa vive hoje (20) o segundo dia de recolher obrigatório de 72 horas, para ajudar a conter a propagação do vírus ebola, com críticas à operação que alguns classificam como “golpe publicitário” mal organizado.

O governo de Serra Leoa impôs um recolher obrigatório de três dias que obriga os cidadãos a permanecer em casa para tentar deter a propagação do ebola, que já fez 562 mortos no país.

Durante o recolher obrigatório, que estará em vigor até este domingo (21), cerca de 30 mil voluntários andam de casa em casa para identificar as pessoas doentes, distribuir 1,5 milhão de sabonetes e informar os cidadãos sobre as medidas para prevenir a doença, explicou o governo em comunicado.

Observadores independentes, no entanto, expressaram preocupação em relação à qualidade das orientações dadas, dizendo que a operação teve um “sucesso misto” no Oeste do país, onde fica a capital, Freetown.

Ele observou que muitos deles (os voluntários) eram demasiadamente jovens para participar deste exercício. "Em uma ou duas casas, assisti à sua intervenção, tiveram dificuldades em se comunicar com as famílias”, disse.

A associação Human Rights Watch criticou a operação: “mais um golpe publicitário do que uma intervenção de saúde”, disse Joe Amon, diretor para as questões de saúde e direitos humanos.