
Ontem o mundo assistiu a mais um atentado à liberdade de imprensa e de expressão. O Grupo RCN de Comunicação lamenta as mortes e a falta de respeito perante a impressa e a qualquer meio de comunicação.
Um atentado à redação da revista satírica "Charlie Hebdo", nesta quarta-feira, em Paris, deixou 12 mortos, segundo a agência EFE foram oito jornalistas, dois policiais, um visitante e outra pessoa atingida do lado de fora do edifício.
Segundo o procurador da República, François Molins, os atiradores teriam afirmado "vingar o profeta" durante o atentado. A revista é conhecida por seu tratamento irreverente a questões políticas e figuras religiosas, e já havia sido alvo de um ataque de bomba no passado após publicar uma caricatura do profeta Maomé, o que irritou os muçulmanos.
O ataque ao semanário satírico foi o maior contra a imprensa na Europa desde a II Guerra Mundial. Terroristas mulçumanos assassinaram três dos cartunistas mais influentes da França e o editor da revista. Georges Wolinski (1º a esquerda), conhecido por seu trabalho de forte teor erótico e político, Jean Cabut (2º a esquerda) – o Cabu , Stephane Charbonnier (penúltimo) – o Charb, o editor, e Tignous (último).
Em entrevista após o último ataque sofrido pela revista Charlie Hebdo em 2011, o editor-chefe, Charbonnier, morto no atentado, havia afirmado que os extremistas islâmicos que ameaçavam o semanário não impediriam a continuidade de suas publicações satíricas: “Eu prefiro morrer de pé a viver de joelhos”.
A redação e a diretoria do Grupo RCN de Comunicação repudia todo e qualquer atentado a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e ao exercício da profissão.