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Coordenador reforça importância do TeleUpa para diminuir filas presenciais em época de gripe

Casos de viroses diminuem, enquanto síndromes respiratórias aumentam

Casos de viroses diminuem, enquanto síndromes respiratórias aumentam. Foto: Divulgação
Casos de viroses diminuem, enquanto síndromes respiratórias aumentam. Foto: Divulgação

Com a chegada do outono e a queda nas temperaturas, a procura por atendimento médico disparou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Três Lagoas. Os casos de gripe aumentaram significativamente, e, com eles, também as filas e o tempo de espera. Além da superlotação, alguns usuários reclamam da falta de uso de máscaras por parte dos pacientes. A diarista Adriana Franco esteve na unidade e se mostrou incomodada com a situação. “Ainda tem muita gente que não tem consciência. A pessoa vem doente, gripada, tossindo, espirrando, e não usa máscara. Aí o vírus se espalha ainda mais”, disse Adriana.

Além dos sintomas clássicos da gripe, como febre e dor no corpo, muitos procuram a unidade com receio de agravamento. Adriana, por exemplo, levou a filha, Lara, de oito anos, que está apresentando dificuldades para respirar. “Hoje eu retornei com ela porque os sintomas pioraram muito. Agora, estou mais preocupada porque ela está com dificuldades para respirar”, contou.

Segundo dados repassados pela Secretaria Estadual de Saúde, até a veiculação desta reportagem, Três Lagoas já ultrapassou 110 registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apenas em 2024. Segundo informações da Secretaria, o mês de maio iniciou com 76 casos e, em menos de um mês, já foram registrados mais 38 casos. Isso representa um crescimento expressivo nos atendimentos por sintomas respiratórios.
Apesar do aumento na demanda, o coordenador da UPA, Rodrigo Chagas, explica que a população ainda não aderiu ao uso do TeleUPA – uma alternativa criada para orientar pacientes com sintomas leves e evitar o deslocamento até a unidade. “Os atendimentos presenciais seriam mais rápidos se o TeleUPA desafogasse as filas. Muita gente poderia ser orientada remotamente, sem precisar sair de casa e enfrentar fila, mas a população ainda está aprendendo a usar o serviço”, informou Chagas.