A Caixa Econômica Federal (CEF) aprovou, na sexta-feira (7), o projeto de construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Três Lagoas. A liberação para a assinatura da ordem de serviço, que marca o início das obras foi entregue à prefeita Márcia Moura pela ex-prefeita Simone Tebet, nesta segunda-feira (10).
Conforme informações da assessoria da Prefeitura, a obra contará com verba extraorçamentária no valor de R$ 1.575.866,69.
Para Márcia Moura, a construção da unidade irá colaborar para a melhora no fluxo do Pronto Atendimento (PA) – hoje, a única unidade de pronto atendimento do Município com funcionamento de 24 horas -, atendendo a população dos bairros situados na região sul da Cidade (Santos Dummont, Parque São Carlos e região). “Três Lagoas está crescendo e esta unidade vem em boa hora para somar com os serviços que a saúde pública disponibiliza”, comentou Márcia.
A secretária de Saúde, Elenir Neves de Carvalho, destaca o tempo de resposta em casos de emergência. “Com esta unidade, o tempo resposta do atendimento pré-hospitalar irá diminuir, possibilitando maior sobrevida ao paciente”, ressaltou, por meio da assessoria de imprensa.
Um dos diferencias da UPA, acrescentou Elenir, é que o local terá sala de estabilização para o paciente, com incremento de vários equipamentos de urgência e emergência. Segundo a prefeita, a ordem de serviço deve ser assinada até o final desta semana e a obra deverá ser concluída até dezembro deste ano.
UPA
O projeto das UPAs 24 horas foi elaborado pelo Ministério da Saúde em 2002. No ano passado, o Ministério da Saúde investiu um montante de R$ 552,2 milhões para a construção de 250 UPAs no Brasil.
Em Mato Grosso do Sul, Três Lagoas será pioneira no fornecimento do serviço – um dos fatores predominantes para a escolha se deve ao fato de o Município contar com o serviço do SAMU, implantado em 2008.
A unidade a ser implantada será de tipo 2 – entre uma unidade básica de saúde e um hospital – e atenderá pequenas e médias emergências. Para isto, contará com uma estrutura física de mil m² de área construída; espaço a ser distribuído entre salas de classificação de risco, atendimento social, coleta de amostras, eletrocardiografia, curativo, gesso, raio-X, medicamentos, inalação, observação e de emergência; consultórios médicos, apartamentos masculinos e femininos; salas de exames e 12 leitos 24horas, entre eles leitos destinados à emergência (estabilização do paciente até melhora, ou transferência para o hospital), e até espaço para Posto Policial.
A UPA terá capacidade para realizar de 300 a 500 atendimetos diários e, quando em funcionamento, poderá reduzir o atendimento no PA até em 50%.
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