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Novo contrato amplia varrição e prevê cobrança por limpeza a partir de 2026

Ampliação do serviço vai atender toda a malha urbana, com previsão de varrição nos bairros e cobrança pela limpeza de calçadas e terrenos particulares

Empresa  irá realizar a limpeza da calçada e prefeitura vai cobrar do proprietário - Foto: Divulgação
Empresa irá realizar a limpeza da calçada e prefeitura vai cobrar do proprietário - Foto: Divulgação

A Prefeitura de Três Lagoas deverá implementar, a partir de 2026, um novo modelo de limpeza urbana que prevê a ampliação da varrição em toda a malha viária do município e a possibilidade de cobrança dos serviços executados em calçadas e terrenos particulares. A medida integra o novo contrato que está em fase de elaboração pela Secretaria Municipal de Infraestrutura.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Osmar Dias, o contrato atual de varrição se encerra agora em 2026 e não contempla toda a extensão urbana da cidade, o que impede o atendimento de bairros pavimentados mais recentes. O novo edital deverá abranger 100% da malha urbana, estimada em cerca de 780 quilômetros, permitindo que a varrição chegue também às regiões que hoje não recebem o serviço.

A frequência da varrição nos bairros será diferente da aplicada em avenidas e áreas centrais, mas haverá a possibilidade de atendimento sob demanda, algo que não é permitido pelo contrato vigente. A ampliação do serviço busca melhorar o aspecto urbano e reduzir problemas causados pelo acúmulo de sujeira, terra e entulho nas vias públicas.

Outro ponto previsto no novo contrato é a autorização legal para que o município realize a limpeza de calçadas e terrenos sujos, com posterior cobrança ao proprietário do imóvel. O modelo inclui serviços de roçada mecanizada e manual, recolhimento de resíduos e entulho, com valores diferenciados conforme o tipo de intervenção. A cobrança deverá ser lançada posteriormente, como forma de responsabilizar proprietários pela manutenção e limpeza das áreas particulares.

Segundo o secretário, a medida é considerada necessária diante do grande número de imóveis com frente tomada por mato e sujeira, inclusive em áreas centrais, situação que compromete a estética urbana, a segurança e a conservação do pavimento.