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Três Lagoas

Por mês, 16 pessoas são atacadas por cães em Três Lagoas

Não só animais de raça atacam, diz veterinário do CCZ

Caso mais recente na cidade foi registrado na terça-feira, 3, com um senhor de 61 anos - Ilustração
Caso mais recente na cidade foi registrado na terça-feira, 3, com um senhor de 61 anos - Ilustração

O índice de agressões de cachorros contra pessoas em Três Lagoas registrados no ano passado chega a quase 200 casos. Conforme o Centro de Controle de Zoonose (CCZ) do município, a unidade registrou 195 casos no ano, uma média de 16,2 casos ao mês.

Ao contrário do que muitos pensam, não só cães de grande porte e de raça atacam seres humanos. Conforme o médico veterinário do CCZ do município, Douglas Sanches, isso não passa de um mito. “A maioria das agressões é feita por cachorros de pequeno porte, como é o caso da raça pinscher”, explica.

De acordo com Sanches, estes casos são menos divulgados pelas vítimas porque as pessoas tendem a pensar que a mordida de um cachorro pequeno não machuca, e por isso, também não transmite doença, portanto, raramente vão até um posto de saúde.

Para o médico veterinário da unidade, não existe um motivo específico para esse tipo de agressão. Um dos motivos é a criação, “alguns cães são criados dentro de casa e quando saem, agridem uma pessoa”, conta.

O caso mais recente na cidade foi registrado na terça-feira, 3, com um senhor de 61 anos foi gravemente atacado por seu cachorro de estimação, um pitbull, no bairro Nossa Senhora Aparecida.

PROCEDIMENTO

O veterinário Douglas alerta que nestes casos de agressões, a vítima deve ir até um Posto de Saúde e preencher uma ficha que é encaminhada para o CCZ. A partir daí, o centro de zoonose fica responsável por observar o animal e a vítima por dez dias. Se nesse período o cão morrer, é comunicado ao agredido.

Se caso o animal não estiver com a carteirinha de vacinação em dia, a vítima deve ser informada, para ser devidamente medicada na unidade de saúde.