O prédio onde funcionou por vários anos a escola estadual João Ponce de Arruda,a Uniderp e, posteriormente, uma Delegacia de Polícia, vai abrigar os alunos da escola municipal Flausina de Assunção Marinho, incendida na madrugada da última segunda-feira, no bairro Santa Rita.
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De acordo com o secretário de Educação e Cultura, Mário Grespan, o prédio da escola que durante mais de um ano e meio, abrigou também a Delegacia de Investigações Gerais e o Posto de Identificação da Polícia Civil, vai passar por alguns reparos e receber melhorias até a próxima terça-feira, para que, no dia seguinte, as aulas tenham início no novo local.
A prefeitura disponibilizara ônibus para fazer o transporte dos alunos que moram no bairro Santa Rita, até o centro, onde está localizado o prédio da antiga escola João Ponce. “Já nos reunimos com toda a equipe da secretaria e da escola e, até terça-feira, o local já estará pronto, para que na quarta-feira os alunos possam começar a estudar nessa nova unidade, até que a reforma e manutenção do prédio incendiado fique pronta”, comentou o secretário.
Grespan disse, que não poderia precisar por quanto tempo os alunos serão atendidos na escola improvisada. “A prefeita Márcia está tendo toda boa vontade do mundo, inclusive está muito chateada com tudo o que aconteceu. Então, emergencialmente estamos tomando essas providências e, futuramente vamos sentar e verificar qual o critério a ser utilizado em relação à escola Flausina”, comentou.
De acordo com o secretário, a administração municipal ainda está no aguardo dos laudos periciais para saber que tipo de serviço será feito na escola incendiada. “Temos que aguardar o resultado do levantamento para sabermos se a estrutura do que sobrou poderá ser aproveitada, ou se teremos que construir um novo prédio”, adiantou.
Apesar de duas escolas estaduais e, agora duas municipais terem sido alvo de vandalismo recentemente, o secretário prefere acreditar que sejam fatos isolados. “No caso específico da escola Flausina de Assunção Marinho eu prefiro acreditar que tenha sido um curto circuito, mas somente com os laudos periciais é que podermos saber de fato o que aconteceu”, destacou.
Quanto ao sistema de segurança nas escolas municipais, Grespan informou que é feito por uma empresa de monitoramento eletrônico, a qual teria chegado na escola, assim que o incêndio teve início. Ainda de acordo com o secretário de Educação, o prédio onde funcionou a antiga escola João Ponce no ano que vem vai abrigar um Centro de Educação Infantil (CEI).
