É cada vez mais complicada a situação do candidato a governador Marquinhos Trad no inquérito no qual é investigado por crimes sexuais que teria praticado contra 16 mulheres ao longo de sua carreira política, a maioria deles quando era prefeito de Campo Grande.
Esse foi o tema da coluna CBN em Pauta desta quinta-feira, 1º de setembro, do jornalista Edir Viégas, ao comentar a prisão do ex-servidor da prefeitura Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, que já esteve lotado no gabinete do ex-prefeito.
“O ex-servidor foi alvo de prisão e de busca e apreensão por ter coagido uma testemunha a mudar o depoimento que havia prestado à polícia. E a prisão se deu com ordem judicial, o que evidencia o fato de que a juíza da 3ª Vara Criminal que atua no caso não apenas concordou com o pedido de prisão, como também a decretou”, disse o jornalista.
“Muito ruim essa situação para o ex-prefeito e agora candidato a governador. Pior ainda: o ex-assessor é bastante próximo ao poder, já foi da cozinha do gabinete do ex-prefeito, tendo inclusive já trabalhado na Secretaria Municipal de Governo e de Relações Institucionais, ligada diretamente ao gabinete de Marquinhos Trad”, ponderou Edir Viégas.
Notícias Relacionadas
RESPOSTA DA AGETRAN
Agetran esclarece substituição de ônibus com vidro estourado na linha 519
Segundo a nota, o incidente foi prontamente identificado e o veículo foi substituído por outro carro às 8h50 da manhã. Veja os detalhes.
INVESTIGAÇÃO
MP apura supostas irregularidades em obra de pavimentação do Jardim Noroeste
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou um inquérito civil. O objetivo é apurar possíveis irregularidades na execução de obras de pavimentação asfáltica e drenagem pluvial no bairro Jardim Noroeste, região leste de Campo Grande. A investigação tem como base uma representação recebida por meio da Ouvidoria do órgão. Nela constam suspeitas […]
Para o jornalista, as advogadas de Trad deverão buscar nova estratégia de defesa, já que a coação se deu justamente contra a mulher que registrou em cartório declaração contrária ao depoimento prestado à polícia contra o ex-prefeito.
“Por que não levaram até a DEAM para retificar o depoimento? Quem pagou o cartório para ela registrar a tal declaração?”, indaga Viégas, para quem “o frágil argumento que vinha sendo usado pela defesa de Marquinhos Trad acabou de virar pó. Não vale mais nada, não tem peso algum”.
Confira a coluna na íntegra:
