O final de semana no Aeroporto Municipal Plínio Alarcon de Três Lagoas foi um tanto quanto movimentado, não pela quantidade de voos que vem cresce a cada dia, mas sim pelos problemas registrados.
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Tudo começou na madrugada de sábado quando um avião da empresa aérea Passaredo chegou a Três Lagoas por volta das 0h30. Minutos antes de a aeronave iniciar os procedimentos de pouso, o sistema balizamento responsável pela iluminação da pista parou de funcionar. O avião ficou dando voltas pelo céu da cidade, enquanto funcionários do aeroporto tentaram resolver o problema. Cerca de 20 minutos depois e sem estimativa para o reestabelecimento da energia na pista, o piloto foi orientado a seguir para São José do Rio Preto. O avião só retornou para Três Lagoas o início da manhã quando a visualização da pista já não estava mais comprometida.
Segundo informações do Superintendente do Aeroporto, José Estêvão Moraes Palma, a pista ficou sem energia por conta da uma pane elétrica. “Ainda não sabemos ao certo o que fez as luzes da pista se apagarem já que a energia do aeroporto funcionava normalmente. Acreditamos que talvez tenha ocorrido uma sobre carga no disjuntor que fez com que o circuito se desligasse”, disse Estêvão que ainda garantiu que o problema foi resolvido. “Já durante a manhã de sábado, técnicos foram ao local e reestabelecemos o sistema, isso é uma coisa que pode acontecer, mas sem energia o aeroporto não fica, pois temos geradores”, finalizou.
POLÍCIA
O outro problema foi registrado na noite de domingo, desta vez com a Azullinhas aéreas. No guichê da empresa os passageiros foram informados de que o voo 4376 que seguiria para o aeroporto de Viracopos em Campinas – SP havia sido cancelado por problemas no limpador do para-brisa da aeronave. Passageiros que tinham conexão na cidade paulista e que tinham outros voos marcados, ficaram indignados e chamaram a polícia. A Rotai esteve no local, mas nenhum cliente quis registrar ocorrência.
Através de uma nota, a “Azul Linhas Aéreas”confirmou o cancelamento do voo alegando problemas técnicos e más condições meteorológicas. Ainda segundo a empresa, todos os clientes receberam assistência necessária. A companhia lamentou o ocorrido e ressaltou que o cancelamento foi necessário para garantir a segurança de suas operações.
Anac
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou através de uma nota que nos casos de atraso, cancelamento ou interrupção de voo, bem como de preterição de passageiro, a companhia aérea deverá assegurar ao passageiro que comparecer para embarque o direito a receber assistência material, tais como direito à comunicação, a partir de uma hora de atraso; de alimentação, a partir de duas horas de atraso; e de acomodação, a partir de quatro horas de atraso. Independentemente do motivo, a Resolução deve ser cumprida em todo território nacional por todas as companhias brasileiras e estrangeiras que operam no Brasil.
