O Shopping Popular de Três Lagoas, em frente à Lagoa Maior, foi um dos locais afetados com a intensa chuva de ontem. Cerca de cinco boxes foram atingidos com chuva que caiu pelo telhado.
Três Lagoas
Shopping Popular é atingido pela chuva
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Paulo Rebelo, que esteve no local, alguma coisa entupiu as bocas dos ductos
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Paulo Rebelo, que esteve no local, alguma coisa entupiu as bocas dos ductos, que são pequenos, de 75 milímetros e impediu que a água saísse pela calha e acabou transbordando, desabando dentro de alguns boxes.
Segundo o filho de uma comerciante que teve o boxe todo molhado, Wanderlei da Silva Amaro Junior, folhas e sementes de árvores foram encontradas na calha da cobertura do Camelódromo, fazendo com que sua mãe tivesse um prejuízo de mais de 40% das mercadorias. “Até que me prove ao contrário, não foi feita a manutenção, a limpeza adequada dessas calhas” reclamou.
Para o coordenador da Defesa Civil, a solução para evitar o problema, principalmente nesse período de chuvas, seria a manutenção geral na cobertura do prédio, nas calhas, pelo menos, uma vez por mês. “Sempre que tiver uma chuva assim é importante que seja feita uma vistoria para localizar possíveis pontos com impedimentos para a saída da água”, informou.
De acordo com os comerciantes, eles pagam um taxa para a manutenção do local. O valor é pago para a associação que administra o camelódromo, entretanto, segundo eles, isso não vem acontecendo como deveria. “Nós pagamos por um serviço que acreditamos não ter sido feito da maneira correta”, declarou Wanderlei.
Maria Auxiliadora Barbosa de Melo foi outra comerciante que perdeu vários produtos, como bonés, camisetas, entre outros. “Tive um prejuízo enorme, acho que não foi feita a manutenção adequada, sem contar que essa estrutura é velha, e nós que tivemos que pagar para colocar porta e piso. A Prefeitura não deveria ter colocada a gente aqui, olha a situação que estamos hoje, tendo prejuízos”, reclamou.
Segundo ela, cada comerciante paga R$ 340 por mês para a associação manter o local funcionando, fora o dinheiro para o pagamento da água e luz.
CLÍNICA
Na clínica de fisioterapia administrada pela APAE e Prefeitura o forro de três salas desabou, em razão de uma manga ter caído na calha e ter acumulado grande quantidade de água. Mas, segundo a administração do local, providências já estaria sendo tomadas para resolver o problema.