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Silvia Poppovic retorna ao rádio para ‘hard news’

Jornalista abandona formato de televisão para ancorar jornal ao vivo na Jovem Pan

Silvia Poppovic está de volta ao rádio, depois de várias passagens por emissoras de televisão e o comando de programas de variedades - Divulgação/JP
Silvia Poppovic está de volta ao rádio, depois de várias passagens por emissoras de televisão e o comando de programas de variedades - Divulgação/JP

A jornalista e apresentadora Silvia Poppovic já se sente “completamente integrada ao time” de notícias da rádio Jovem Pan de São Paulo. Ela apresenta, desde o início de novembro, o jornalístico matinal, ao lado do nada menos experiente Joseval Peixoto.  
Silvia, que apresentou os primeiros programas de debate na televisão brasileira, levou para a emissora paulista sua bagagem de 36 anos de carreira e já se sente integrada ao hard news – termo usado por jornalistas para definir o formato de programas com notícias “quentes” do dia a dia.
Em entrevista ao Portal Comunique-se, Silvia falou da experiência da estreia na linha de frente do rádio, o desafio e o aprendizado de comandar o programa líder de audiência da emissora. 
A jornalista mais conhecida por passagens pela televisão disse não ver problemas em comparações com a âncora Rachel Sheherazade, que deixou a rádio no mês anterior. 
A ideia de ir para a Pan, segundo ela, surgiu do presidente da rádio, Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tutinha. Em uma sexta-feira, às vésperas de uma viagem de duas semanas para a Alemanha, Tutinha teria telefonado para saber se gostaria de fazer uma experiência de ancorar o jornal. “Sou uma pessoa que gosta muito de desafios”, disse a jornalista ao confirmar que iria aceitar o convite. 
“Nesses 36 anos de carreira, nunca tinha trabalhado na linha de frente com rádio, então achei que seria oportunidade de aprender”, afirmou.
Após um mês, a avaliação dela não poderia ser melhor, especialmente pelo formato do programa e estilo da emissora. “O jornal é opinativo e os comentaristas são bem posicionados”, acrescenta. Silvia diz que cabe a ela formular “a pergunta que ninguém tem coragem de saber”, e que, ao mesmo tempo, deve ser “a voz mais ponderada do noticiário”. 
“É um grande recomeço para mim, não só com o trabalho na rádio, mas também porque voltei com a cobertura de hard news depois de vários anos e está sendo muito interessante. Nesse primeiro mês, tivemos vários acontecimentos marcantes, como o atentado terrorista em Paris e a abertura do processo de impeachment.”