
Campo Grande passa a adotar o conceito de “Cidade-Esponja”, modelo urbano que propõe soluções sustentáveis para o gerenciamento das águas pluviais e busca reduzir alagamentos e enchentes. A iniciativa, prevista em lei municipal publicada nesta quinta-feira (30), tem como foco transformar a drenagem urbana por meio de práticas ecológicas que favoreçam a infiltração, o armazenamento e o reaproveitamento da água da chuva.
O conceito de “Cidade-Esponja” tem sido adotado em diversas partes do mundo como resposta aos desafios urbanos ligados às mudanças climáticas e pretende aumentar a permeabilidade do solo e diminuir a sobrecarga das redes de drenagem convencionais, equilibrando o ciclo da água em áreas urbanizadas.
A proposta também incentiva a criação de espaços verdes e mecanismos de retenção hídrica capazes de melhorar o microclima da cidade e reduzir os efeitos das ilhas de calor, além de estimular o reuso sustentável e a filtragem natural da água.
Entre as ações previstas estão a implantação de jardins de chuva, telhados verdes, pavimentos drenantes e outras soluções de infraestrutura verde que permitam que a água seja absorvida pelo solo e reutilizada localmente.
A adoção dessas medidas em espaços públicos e privados srá possível através de parcerias entre o poder público, a iniciativa privada, instituições de ensino e organizações da sociedade civil. A regulamentação das ações seguirá diretrizes do Plano Diretor e normas ambientais e técnicas vigentes no município.