Dani Lins, levantadora e capitã do Sesi-Bauru, campeã olímpica Londres, hexacampeã da Superliga, além de outros títulos relevantes no vôlei nacional e mundial, descartou a possibilidade de seguir uma carreira na comissão técnica após a aposentadoria.
A atleta, que hoje está com 40 anos, diz que não “tem perfil de ser técnica” e não deve seguir os passos da ex-levantadora Fofão, que assumiu o comando da seleção Sub-17 de vôlei feminino entre 2023 e 2024, sendo a primeira mulher a exercer esse cargo.
Com bom humor, Dani diz que deixou o perfil de integrar a comissão técnica para seu marido e ex-jogador da Seleção Masculina de Vôlei, Sidão, que trabalha com as categorias Sub-17, Sub-19 e Sub-21 do Sesi-Bauru.
Eu gosto de ensinar, eu gosto de estar junto [em quadra]. Estou sempre conversando com as meninas mais novas que treinam com a gente e dando dicas”.
Supercopa e busca pelo bicampeonato
A equipe bauruense enfrenta o Osasco São Cristóvão Saúde neste sábado (18) na decisão do título da Supercopa de Vôlei Feminino, mirando o bicampeonato, enquanto Osasco busca o título inédito no torneio.
Na última temporada, Osasco foi campeão da Superliga Feminina e da Copa do Brasil de Vôlei Feminino, enquanto Sesi Bauru foi vice em ambas as competições e conquistou o título do campeonato paulista no último sábado (11). Dani afirma que apesar das dificuldades, o time se ajusta para buscar o melhor resultado.
“A vontade de jogar, de querer ganhar, é a mesma de sempre. Eu acho que é uma nova temporada, um novo ano, um novo campeonato, então a gente tem que pensar assim. O time está com expectativa boa de poder participar de mais uma final contra uma grande equipe que a gente vem enfrentando direto desde o ano passado”.
Capítulo Seleção Brasileira Encerrado e foco no Sesi
Eleita a melhor levantdora da Superliga 2024/2025, Dani Lins renovou com o time bauruense para a Suerliga 2025/2026 e não tem planos de parar tão cedo.
“O que me motiva a jogar são as pessoas que vão ao ginásio, os adolescentes, as crianças, os mais idosos, a minha filha. Eu amo jogar vôlei, isso é nítido, sempre jogo com prazer, com amor. Meus planos para os próximos anos é continuar jogando, continuar sendo feliz, fazendo pessoas felizes e que tem a gente como exemplo”, declarou a levantadora.
Questionada sobre uma possível volta à Seleção Brasileira, Dani Lins foi direta ao dizer que sua prioridade é o time bauruense.
“Minha prioridade hoje é estar no Sesi, jogando com a minha família, ter férias. Acho que meu tempo de seleção já foi, aproveitei muito. Eu acho que, para mim, minha trajetória foi brilhante. Então, para mim , já deu”, pontuou.