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ENTREVISTA

Ecoterapia transforma a vida de crianças com deficiência em MS

Atuam no projeto fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais

Cerca de 200 crianças são atendidas gratuitamente (Foto: Reprodução/ Governo de MS)
Cerca de 200 crianças são atendidas gratuitamente (Foto: Reprodução/ Governo de MS)

Um trabalho que une saúde, inclusão e reabilitação vem mudando a rotina de mais de 200 crianças com deficiência em Mato Grosso do Sul. O Programa de Ecoterapia da Polícia Militar, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), oferece atendimento gratuito a pessoas com deficiência física, intelectual e transtornos do desenvolvimento.

Juliana Medeiros (Foto: Fernando de Carvalho

Segundo a gerente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Juliana Medeiros, o projeto é um dos mais transformadores da área da saúde pública.

“É emocionante ver o progresso de cada praticante. Eles ganham autonomia, melhoram o controle motor, a fala, a postura e a autoestima. O SUS garante esse acesso gratuito a uma terapia eficaz e de qualidade”, afirma.

A ecoterapia utiliza o movimento do cavalo como estímulo terapêutico e conta com equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Cada sessão é personalizada conforme as necessidades do praticante.

“Se for uma criança autista, o foco pode ser a linguagem; se for um paciente com dificuldades motoras, a postura. É um trabalho conjunto, técnico e humano”, explica Juliana.

O centro de ecoterapia atende não apenas Campo Grande, mas também crianças de outros municípios do Estado. Atualmente há fila de espera, e a expectativa é ampliar o espaço físico e o número de profissionais para aumentar o atendimento.

“O governo investe cerca de R$ 20 milhões por ano na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, e parte desse recurso sustenta o centro de ecoterapia. A meta é crescer e atender ainda mais pessoas”, destacou.

Para Juliana, o projeto é exemplo de política pública que alia ciência, sensibilidade e compromisso social. “Na ecoterapia não é só o cavalo que caminha. É a pessoa, a família e toda a rede que avança junto”, resume.

Acompanhe a entrevista completa: