No próximo dia 10 de novembro a Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande passará pelo processo de votação, às 18h30, durante a Assembleia Geral Ordinária. Com duas chapas na disputa, dos 112 associados totais da Instituição, apenas 92 estão aptos para votar e, no mesmo dia, elegerem a nova gestão.
Conforme as regras, após a eleição do Conselho de Administração para seis anos e do Conselho Fiscal para mandato de três anos, serão escolhidos o presidente e vice. Confira as chapas:
Por Amor à Santa Casa
- Conselho de Administração: Aleixo Paraguassu Neto, Carlos Ricartes de Oliveira, Eduardo Youssef Ibrahim, Ivan Araújo Brandão, Jary de Carvalho e Castro, João Nelson Lyrio, Marcos Alceu da Silva Villalba, Mário Antônio Cavinatto de Melo e Onésio Bueno Freitas.
- Conselho Fiscal: Antônio Urban Filho, Edson Alceu Lazarotto e Valdir José Dall'Angol Zanin
- Suplentes: Renato Antônio Pereira de Souza e Renato Paganini
Nova Santa Casa
- Conselho de Administração: Alcides dos Santos, Antônio Morais Ribeiro Neto, Carlos Roberto Taveira, Marco Antônio Carstens Mendonça, Maria (Eunice) de Souza Sá Silva, Maria Amélia Cunha Figueiredo, Renato Katayama, Sinval Martins Araújo e Tiago Souza de Campos e Martins
- Conselho Fiscal: Alessandro Oliva Coelho, Heber Xavier e Wellington Luiz Cenze
- Suplentes: José de Oliveira Souza e Paulo Roberto dos Santos Pereira
Os escolhidos estarão à frente do maior hospital conveniado com o Sistema Único de Saúde (SUS) na região centro-oeste do país com um orçamento superior a R$ 30 milhões mensais. Conforme o atual presidente da instituição, Heitor Rodrigues, a média mensal de faturamento da Santa Casa está em R$28,6 milhões saltando R$ 5 milhões desde 2016.
“De hoje para amanhã nós vamos assinar um novo contrato com a Sesau e com a Secretaria Estadual aumentando essa média para R$ 31,5 milhões no nosso faturamento. Isso é fruto do nosso trabalho porque nós não aceitamos essa imposição da Sesau de assinar um contrato igual ao anterior”, adiantou.
Sobre os desafios para a próxima gestão, o atual presidente destacou a falta de recursos, mas garantiu que a gestão deixará tudo encaminhado, destacando para janeiro de 2023 o reajuste na remuneração dos funcionários. Hoje, a Santa Casa abriga cerca de 3,5 mil funcionários, entre 1,4 mil enfermeiros e técnicos de enfermagem, 700 médicos e outros.
Isso porque, desde o meio do ano a Instituição tenta um acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) para um reajuste no repasse, que conforme a diretoria está em desacordo com o custo do hospital e as dívidas que foram abertas para manter os atendimentos ativos.
Em agosto a Santa Casa chegou a suspender procedimentos que não fossem considerados como urgência e emergência. Retomando o serviço somente após a assinatura de um termo aditivo com valor total de R$ 23,8 milhões.