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Em vídeo, presidente da ACP diz que paralisação é legítima

O dia será reposto conforme decidido em assembleia geral

O dia será reposto conforme decidido em assembleia geral - Foto: Reprodução ACP
O dia será reposto conforme decidido em assembleia geral - Foto: Reprodução ACP

Após o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmar em vídeo que os faltantes na rede municipal de educação nesta sexta-feira (11) seriam penalizados, devido a paralisação dos professores da rede municipal, o presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Lucílio Nobre, afirmou que a movimentação é legítima.

Marquinhos publicou um vídeo no Instagram pessoal informando que esta sexta-feira seria um dia letivo normal, e que faltas indevidas e não justificadas seriam descontadas. O prefeito declarou que sempre esteve aberto ao diálogo com a ACP e que a única divergência está relacionada a redação do termo do acordo. “Aceitaram os percentuais, aceitaram os prazos. Se há divergência apenas no termo não se justifica prejudicar quase 109 mil crianças, não se justifica paralisar a rede municipal”, finalizou.

Em resposta, a ACP publicou um vídeo afirmando que a paralisação é legítima e respaldada pelo sindicato. “O prefeito fez uma fala em descontar o dia paralisado, vejam, quem determina a paralisação não é o município, não é secretário, é o sindicato numa plenária em assembleia geral, e é soberana. O sindicato respalda porque é legitima a nossa luta”, afirmou.

A manhã de paralisação foi substituída por uma assembleia geral, na sede do sindicato, e alterada para às 14h, com movimento em frente à prefeitura. “Nós, servidores públicos, sabemos os nossos direitos e os nossos deveres. Portanto, o dia paralisado será reposto, nunca nos negamos a repor”, explicou Lucílio.

Entenda

A paralisação tem objetivo de dar prosseguimento às tratativas referentes ao cumprimento da Lei Municipal n.5.411/2014 (conhecida como Lei do Piso 20h), que prevê principalmente ajustes do termo que regulamenta a correção do piso salarial dos professores municipais. “A categoria deve aguardar a atualização da situação e observar eventuais mudanças na programação’, disse a ACP em nota.