A instalação de placas solares em escolas estaduais de Mato Grosso do Sul tem promovido economia e modernização da infraestrutura em unidades de ensino da Capital e do interior.
Atualmente, 40 escolas da Rede Estadual contam com sistema de energia fotovoltaica, implantado em 19 municípios. Em algumas delas, como a Escola Estadual Amando de Oliveira, em Campo Grande, a mudança acompanha um processo mais amplo de reforma e adequação da estrutura física.
A unidade, localizada na Vila Piratininga, passou recentemente por revitalização e agora opera com ensino integral para 460 estudantes. O diretor Henrique Manoel Ramos afirma que as melhorias, incluindo a adoção de energia solar, marcam uma nova fase.
“Recebemos uma estrutura preparada para uma nova realidade. A escola foi modernizada e o uso das placas representa economia e sustentabilidade”, afirma.
Desde 2023, quase R$ 5 milhões foram investidos na instalação de placas solares em escolas da Rede Estadual. Campo Grande lidera com 11 unidades, seguida por Dourados (5), Maracaju (4), Corumbá (3) e outras cidades como Anastácio, Corguinho, Coxim, Amambai e Três Lagoas.
Além das placas instaladas diretamente nas escolas, o Estado também aposta em uma Parceria Público-Privada (PPP) para ampliar o uso de energia limpa. Desde janeiro de 2025, mais de 180 escolas estão conectadas ao sistema de compensação energética gerado por fazendas solares no interior. A redução média na conta de luz tem sido de 40%.
Com usinas já em operação em Iguatemi e Mundo Novo, e outras em fase final de implantação em Nova Andradina, Rochedo e Corguinho, o Estado prevê ampliar a geração para atender até 1.400 prédios públicos.
A meta é conectar todos os prédios elegíveis até o fim de 2025, alcançando uma economia de até 30% nas despesas com energia elétrica.
A PPP é gerida pela Secretaria de Administração (SAD) e tem duração de 23 anos. Segundo o secretário Frederico Felini, o modelo garante economia aos cofres públicos, ao mesmo tempo em que contribui para metas ambientais.
“Já temos 183 prédios públicos beneficiados, principalmente escolas. Até o fim do ano, esse número deve chegar a 826. É uma ação com retorno financeiro e ambiental”, afirma.
A produção energética prevista com o sistema total implantado ultrapassa 25 mil MWh por ano. O projeto também reforça o objetivo do Estado de atingir a neutralidade de carbono até 2030.
*Com informações do Governo de MS