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FÁBRICA DE TALENTOS

Instituto aposta em jovens líderes para suprir falta de mão de obra

Projeto em Campo Grande capacita jovens com foco comportamental e conecta novos talentos a empresários experientes

Sanger Santos, no estúdio da rádio Massa Campo Grande (Foto: Fernando de Carvalho/ Massa CG)
Sanger Santos, no estúdio da rádio Massa Campo Grande (Foto: Fernando de Carvalho/ Massa CG)

O déficit de mão de obra qualificada tem levado iniciativas de capacitação a ganhar força em Mato Grosso do Sul. Uma delas é o trabalho do Instituto Guatá Liderança, em Campo Grande, que prepara jovens para o mercado com foco em habilidades comportamentais — hoje, segundo o instituto, o maior motivo de desligamentos nas empresas.

O presidente do instituto, Sanger Santos, afirma que a formação técnica muda rapidamente e que os cursos tradicionais não conseguem acompanhar o ritmo.

“A parte técnica você aprende num vídeo, lendo um livro, e amanhã já pode não servir. Mas o comportamento não”, diz.

O programa seleciona jovens que já demonstram perfil de liderança — presidentes de grêmios, lideranças estudantis, religiosas ou universitárias. Os candidatos se inscrevem pelas redes sociais do instituto e passam por entrevista para avaliação de perfil. A formação é gratuita e inclui acesso a uma rede de mentores composta por empresários consolidados no mercado.

Segundo Santos, o conhecimento adquirido no programa poderia levar “cinco ou dez anos” para ser construído em uma trajetória tradicional.

Para ele, instituições de ensino e empresas precisam rever métodos para acompanhar as demandas atuais. “Toda empresa agora é uma escola. Se está faltando mão de obra habilitada, que tal habilitar essa mão de obra?”, afirma, destacando a parceria com empresários para formações personalizadas.

Santos também aponta que automação e inteligência artificial pressionam ainda mais a necessidade de adaptação. “Se você não se adaptar a esse novo mercado, vai sofrer muito nos seus projetos e entregas”, alerta. Mais informações podem ser obtidas por meio do perfil do Instituto nas redes sociais.

Acompanhe a entrevista completa: