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Casa do Artesão completa 50 anos como espaço de divulgação do artesanato

Local abriga mais de mil artesãos e mantém filial no Bioparque Pantanal para ampliar vendas e visibilidade da produção regional

Espaço passou por uma restauração completa em 2023 - Foto: Reprodução/ Ricardo Gomes
Espaço passou por uma restauração completa em 2023 - Foto: Reprodução/ Ricardo Gomes

A Casa do Artesão, localizada em Campo Grande, completa nesta segunda-feira (1º) 50 anos de funcionamento. Inaugurado em 1975, o espaço é um ponto de comercialização e divulgação do artesanato produzido em Mato Grosso do Sul. A sede ocupa um prédio histórico construído entre 1918 e 1923, que já abrigou a primeira agência do Banco do Brasil na Capital, além de comércios e órgãos públicos. O edifício é tombado como patrimônio histórico estadual.

Em 2023, o espaço passou por uma restauração completa, com investimento de R$ 2,5 milhões do Governo do Estado, como parte do programa “Retomada MS”. A obra incluiu a recuperação das instalações elétricas e hidráulicas, esquadrias, banheiros, pintura e elementos arquitetônicos.

A Casa do Artesão inaugurou neste ano a sua primeira filial no Bioparque Pantanal, com 12 metros quadrados destinados à exposição e venda de peças regionais. O objetivo é ampliar a visibilidade e as oportunidades de comercialização para os artesãos, aproveitando o fluxo médio de dois mil visitantes por dia no Bioparque.

Segundo a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o espaço beneficia mais de mil artesãos que comercializam suas peças no local. Para a diretoria da Casa, a unidade funciona como vitrine para a produção regional e contribui para a geração de renda.

Artesãos que expõem seus trabalhos no local destacam a importância da Casa para a divulgação do artesanato do estado. Para muitos, o espaço representa a principal fonte de renda e possibilita o acesso a novos mercados, tanto no estado quanto em outras regiões do país.

Com meio século de história, a Casa do Artesão também é considerada um registro da trajetória do artesanato sul-mato-grossense. Ao longo dos anos, o espaço passou por diferentes gestões e mudanças estruturais, mas manteve a função de promover e comercializar a produção artesanal do estado.