A celulose continua liderando as exportações de Mato Grosso do Sul, respondendo por 29,22% do total vendido ao exterior entre janeiro e setembro de 2025. Os dados constam na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
No período, o estado exportou US$ 8,18 bilhões e importou US$ 1,83 bilhão, acumulando superávit de US$ 6,34 bilhões — aumento de 10,84% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O desempenho positivo foi impulsionado pelo crescimento das exportações e pela queda de 12,75% nas importações.
Depois da celulose, os principais produtos exportados foram a soja, que representou 25,58% do total, e a carne bovina, com 15,92%. A soja, que liderava no ano passado, perdeu a primeira posição para a celulose, reflexo do aumento da produção e da demanda internacional pelo produto.
Nas importações, o gás natural continua ocupando o primeiro lugar, com 33,03% de participação, seguido pelo cobre (8,14%) e pelas caldeiras de geradores a vapor (6,86%), utilizadas nas usinas sucroenergéticas. A redução na compra de gás da Bolívia contribuiu para o aumento do saldo positivo da balança.
Destinos dos produtos sul-mato-grossenses
A China permanece como principal destino das exportações sul-mato-grossenses, com US$ 3,76 bilhões em compras, seguida pelos Estados Unidos, que somaram US$ 426 milhões. Segundo a Semadesc, o resultado confirma a importância da celulose para a economia estadual e reforça o perfil exportador do Estado.