Veículos de Comunicação

AGRO

Empresas de MS se preparam para vender produtos de origem animal em todo o Brasil

Com a conquista do selo SISBI-POA, produtores locais poderão ampliar o mercado e fortalecer a economia regional

Empresa do  segmentos de mel e derivados recebeu visita para avaliação - Foto: Reprodução/ Prefeitura CG
Empresa do segmentos de mel e derivados recebeu visita para avaliação - Foto: Reprodução/ Prefeitura CG

Empresas de Campo Grande e de municípios vizinhos deram mais um passo importante para obter o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), um selo que permite a comercialização de produtos de origem animal em todo o território nacional.

Com a certificação, negócios locais que hoje vendem apenas na região poderão alcançar consumidores em todos os estados brasileiros.

O SISBI-POA faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. O selo garante que os produtos sigam os mesmos padrões de inspeção exigidos nacionalmente, assegurando a segurança alimentar e a qualidade dos alimentos.

Nesta semana, técnicos do Ministério da Agricultura, do Consórcio Intermunicipal da Região Central de Mato Grosso do Sul (Consórcio Central/MS) e da Iagro visitaram duas empresas da Capital para verificar se elas atendem aos requisitos do sistema. Os segmentos avaliados foram o de pescados e o de mel e derivados, como o própolis.

A obtenção do selo representa uma grande oportunidade para pequenos e médios produtores locais, pois amplia o mercado consumidor e estimula o crescimento dos negócios.

O processo de adesão ao SISBI-POA é gradual e exige que as empresas tenham estrutura adequada e sigam todas as normas sanitárias. A expectativa é que, após os setores de pescados e mel, outras áreas também sejam contempladas, como produtos derivados do leite e da carne.

Consórcio Central/MS

Atualmente, o Consórcio Central/MS é formado por cinco municípios: Campo Grande, Jaraguari, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti e Terenos. A meta é que, até o meio do ano, o consórcio esteja apto a realizar inspeções com a mesma qualidade do Ministério da Agricultura, agilizando o processo de habilitação das empresas da região.