Lançado no dia 8 de maio deste ano pelo Governo do Estado com o objetivo de atender milhares de pessoas que estão nas filas das cirurgias, o programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila” até agora não saiu do papel em Campo Grande.
Isso porque os gestores – prefeita Adriane Lopes e o secretário municipal de Saúde Sandro Benites – até agora não aderiam ao programa, mesmo Campo Grande contabilizando, em maio passado, 6,7 mil pessoas na fila.
Hospitais conveniados com a prefeitura de Campo Grande consultados pela CBN informaram que a responsabilidade por essa situação é exclusiva dos gestores municipais, que parecem estar ignorando o alcance social do programa.
Após o lançamento do programa, diversos hospitais aderiram ao programa. No entanto, para que as cirurgias possam ser realizadas, é obrigatório que a prefeitura também aderisse e, na sequência, formalizasse os contratos com as unidades hospitalares interessadas.
Já estamos no final de julho e até agora nenhum dos hospitais conveniados com o município assinou os devidos aditivos contratuais e muito menos o município aderiu. A situação é diferente no interior do Estado, onde as cirurgias já vêm sendo realizadas.
O Programa prevê que prefeituras e estabelecimentos de saúde estabeleçam convênios que vão garantir a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades, entre elas oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral e ortopedia.
Os investimentos somam R$ 45 milhões de recursos do caixa estadual e R$ 7,9 milhões de dinheiro federal.
Também está prevista a realização de 42,5 mil exames diagnósticos, como ressonância magnética com contraste, ressonância magnética (sedação), tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, colonoscopia, holter 24 horas e cintilografia, entre outros.
O Programa Mais Saúde também vai dar andamento às 1.375 cirurgias judicializadas, já em fase de cumprimento de sentença, das quais cerca de 90% são ortopédicas.
Confira na íntegra: