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Após Solicitações Por Telefone

PMA captura três serpentes em menos de 24 horas na Capital

O primeiro animal foi capturado em uma residência no bairro Rancho Alegre

O primeiro animal foi capturado em uma residência no bairro Rancho Alegre - Foto: Divulgação PMA
O primeiro animal foi capturado em uma residência no bairro Rancho Alegre - Foto: Divulgação PMA

Em menos de 24 horas, a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Campo Grande capturaram três serpentes da espécie Jiboa-constrictor na Capital. O primeiro animal foi capturado em uma residência no bairro Rancho Alegre, no domingo (24).

Conforme o tenente-coronel Queiroz, da PMA da capital, a segunda Jiboia foi capturada em uma residência na Vila Planalto e a terceira no pátio de uma empresa localizada no Núcleo Industrial do Oeste, ambas na última segunda-feira (25).

Feitas em regiões diferente da cidade, o tenente explica qual a ligação entre as capturas em um curto espaço de tempo. “É sempre algum fragmento de floresta, então elas vão migrando. Algumas também saem desse fragmento quando tem um acúmulo de resíduos, por exemplo os terrenos baldios, e isso atrai ratos, aquilo que alimenta os vetores, que são alimentos dessas serpentes, que acabam atravessando a rua em busca desse alimento”, elucidou.

Serpente capturada na segunda-feira (25)

Os animais que mediam de 1,80 a 2 metros, foram capturados com uso de cambões e pinças especiais, depois colocados em caixas de contenção e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de Campo Grande. Somente no ano passado, segundo a PMA, foram 2.871 animais capturados, sendo 129 ocorrências de resgate de animais atropelados.

Nas três solicitações, os policiais foram acionados via telefone, pelo número (67) 3357-1500. “Embora não seja um crime ou infração, felizmente, pela confiabilidade as pessoas ligam todas as questões ambientais a polícia militar e nos ligam, e a gente vem fazendo esse trabalho”, disse.

Para o profissional, a convivência entre sociedade e animais é positiva, desde que os seres humanos saibam se comportar diante das serpentes, por exemplo, evitando aproximações bruscas e outras medidas arriscadas. “É um conflito bom, porque nós escolhemos conviver com essa flora e essa fauna. Se nós tivéssemos concretos, não teríamos esse conflito, porém, não teríamos a qualidade de vida que nós temos”, pontuou.

Tenente-coronel Queiroz, da PMA 

Em casos de contato com esses animais, além de acionar a PMA, caso necessário, é sempre importante lembrar de algumas dicas, como evitar deixar crianças próximas, não chegar muito próximo ao animal para gravar ou tirar fotos, que em algumas situações pode atacar quem está perto.

“A primeira é quando ele se sente acuado. A pessoa vai filmar, chega numa proximidade que o animal acha que vai ser atacado e ele ataca. As vezes o animal está de filhote, se passar perto ele vai te atacar. As vezes ele está vigiando o alimento, e as pessoas chegam. Então, quem tem a cognição e tem que agir de forma correta é o ser humano”, orientou Queiroz.

Contudo, o tenente-coronel acredita que a convivência está cada vez mais pacífica, graças a conscientização da população. “A gente vê até pessoas se arriscando no trânsito, param o veículo e ligam o alerta para uma serpente atravessar. Então, cada vez mais a população está se sensibilizando, não só na proteção ao animal, mas que ela faz parte desse meio ambiente, que precisa estar equilibrado”, finalizou.