O deputado Renato Câmara (MDB), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, defendeu que a sustentabilidade seja tratada por meio de uma abordagem “conectada”.
Tal abordagem deve ser capaz de agregar governo, organizações sociais, empresas e cidadãos. Na fala em plenário, nesta terça-feira (2), o parlamentar citou sua participação pela manhã no I Fórum MS Sustentabilidade, promovido pela Instituição DuBem.
Ele destacou ações ligadas ao Lixo Zero, reciclagem e projetos de recuperação de nascentes com a participação de empresas e instituições, entre elas o Hospital São Julião. “Temos que construir pontes”, afirmou, ao defender que pequenas iniciativas domésticas — como separar o lixo — devem ser estimuladas por sua contribuição ao todo. Também foi ressaltado que eventos climáticos recentes exigem consciência prática, em vez da busca por culpados.
Em sua intervenção, foi enfatizado que a educação ambiental é fundamental. Esta vem ganhando adesão ao longo das últimas décadas, devendo permear a casa, a propriedade e o dia a dia.
O deputado igualmente anunciou para hoje, às 14h, uma audiência pública online da Comissão. Esta é voltada ao debate sobre a “ave símbolo da Mata Atlântica – Bioma do Pantanal e Bacias do Paraná e Ivinhema”.
Esta iniciativa é apresentada como contribuição do colegiado para discutir caminhos de sustentabilidade e engajamento social. “As interconexões geram valor para o todo”, concluiu.
Contexto e próximos passos
Pela fala do presidente da Comissão, foi defendida a criação de alicerces coletivos (as “pontes”) que sustentem ideias e produzam resultados concretos. Na prática, são convocados diferentes segmentos para cooperação contínua: poder público, empresas, terceiro setor e comunidade. A audiência das 14h foi apresentada como espaço de escuta e proposição ligado à pauta ambiental e à educação como instrumento de mudança. Assembleia MS