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Volume de vendas no varejo de MS cresce 5,4% em fevereiro, aponta IBGE

Crescimento é registrado após recuo registrado entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022

Combustíveis estão entre os principais itens que contribuíram para o resultado do varejo em fevereiro de 2022. - Foto: Isabelly Melo/Arquivo CBN
Combustíveis estão entre os principais itens que contribuíram para o resultado do varejo em fevereiro de 2022. - Foto: Isabelly Melo/Arquivo CBN

O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense cresceu 5,4% na passagem de janeiro para fevereiro de 2022, após recuo de 1,7% registrado em dezembro do ano passado.

Mato Grosso do Sul teve a 4ª variação mais positiva entre as Unidades da Federação. O menor valor foi registrado em Tocantins, com -3,7%. O maior valor positivo veio do Amapá, com 8,0%.

O comércio varejista acumula, em 12 meses, crescimento de 6,1%. No acumulado do ano (base igual ao mesmo período do ano anterior), o varejo subiu 3,7%. Já na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista do estado subiu 7,1% frente a fevereiro de 2021, a terceira taxa positiva consecutiva nessa comparação.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas variou 7,1% positivos se comparado a janeiro, avançou 11,6% em relação a fevereiro de 2021 e acumulou alta de 12,0% nos últimos 12 meses No Brasil, seis das oito atividades ficaram positivas.

Embora o setor de livros, jornais, revistas e papelaria tenha crescido 42,8%, os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), teci os, vestuário e calçados (2,1%). Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria vem, ao longo do tempo, diminuindo. Basta observar as grandes cadeias de livrarias, por exemplo. É uma atividade que vem perdendo importância no varejo por conta dos grandes marketplaces, que vendem livros online, mas não estão inseridos nessa categoria.

“O que segurava a atividade era o mercado de livros didáticos, que foi bastante afetado pela pandemia com o ensino online e a migração do material impresso para o meio digital. Ocorre que no início deste ano houve uma retomada relacionada, principalmente, com os grandes contratos de livros didáticos. Esse avanço, porém, não foi suficiente para recuperar os níveis anteriores, já que algumas atividades didáticas continuam no ambiente online”, explica Cristiano Santos.

Assim, as principais contribuições para o resultado do varejo em fevereiro vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%).

 

*Com informações da Assessoria IBGE