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Campo Grande, 19 de maio

Intenção de consumo das famílias cresce em janeiro

Pesquisa, divulgada no início desta semana, foi realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Campo Grande

Por Gerson Wassouf
24/01/2024 • 08h30
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As famílias passaram a adquirir mais bens no mês de janeiro em Campo Grande, é o que mostra pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) divulgada no início desta semana e realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o levantamento, a capital registrou um leve aumento na intenção de consumo neste mês de janeiro de 2024, comparado a dezembro de 2023, ficando em 110,1 pontos ante os 109,3 do mês anterior.

Dos sete indicadores apurados, quatro apresentaram índices positivos. Entre as maiores variações estão o momento para duráveis (4,4%), a perspectiva de consumo (3,9%), seguido pela perspectiva profissional (2,1%) e o nível de consumo atual (1,7%). O pior índice foi registrado pelo indicador de emprego atual (-2,2%).

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A economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, falou sobre os fatores que contribuem para os dados positivos neste início de ano.

"Ainda reflexo do final de ano. Porque tem o período que o pesquisador vai a campo, que a gente fala, então esse período ele se remonta aí com o mês de dezembro. As promoções também de início de ano e também a questão da volta às aulas, as escolas já estão passando as listas de materiais para compra. Tudo isso contribui para que o consumidor fique mais propenso a comprar", explica.

Entre as pessoas com intenção de consumo neste início de ano, está o advogado João Augusto Neves, que conta o que está planejando em comprar com a esposa comprar.

"A gente tem planejado adquirir um aparelho de ar-condicionado, tendo em vista esse calor que nós passamos em 2023. No começo de ano as contas fechando, há uma possibilidade de sobrar dinheiro, então a gente incluiu essa aquisição no planejamento. Provavelmente ela será parcelada, vamos tentar aproveitar que no começo de ano tem promoções do que não vendeu no natal e vamos comprar parcelado", conta.

A pesquisa da CNC também apontou que a maioria das pessoas, cerca de 58,4%, tem uma perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses. Já em relação à renda atual, 47,4% afirmam que está igual ao ano passado e 38,1% dos entrevistados estão comprando a mesma coisa, em relação ao mesmo período de 2023.

A economista Regiane Dedé de Oliveira também falou sobre a perspectiva para o consumo da população nos próximos meses.

"A gente não pode esquecer que o primeiro semestre geralmente vem com um pouco de retração, porque as pessoas gastam no final de ano, gastam no início do ano, com os impostos, com as matrículas de escola, com o material escolar e tudo isso vai tendo um reflexo. Aí vem o carnaval, as pessoas gastam mais um pouco e aí começa a questão da recessão, voltando as compras no período de Páscoa e depois no Dia das Mães. Então, se mesmo neste período temos dados positivos, é importante para a economia", conclui.

Confira a matéria completa em áudio:

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