RÁDIOS
Campo Grande, 02 de maio

Sob pressão

Adriane entrou o ano com dificuldade de atrair parceiros para apoiar a sua reeleição no pleito deste ano

Por Adilson Trindade, colunista CBN-CG
08/01/2024 • 12h00
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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), está sob forte pressão para montar um palanque com aliados de peso político e eleitoral. Não está fácil. Por ser a gestora da Capital, deveria ser alvo de romaria de lideranças políticas para oferecer apoio. Mas não é isso que está acontecendo. Ela está enfrentando dificuldades para projetar a construção do seu palanque rodeada de grandes partidos.

Adriane está notando os partidos migrarem para o palanque de Beto Pereira (PSDB). A senadora Tereza Cristina, comandante do PP, vendo lideranças partidários indicando aliança com tucanos, está negociando em Brasília a adesão do PL. Ela deve tentar convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro a jogar o partido na aliança da prefeita.

Tereza Cristina não está sozinha nesta empreitada. Ela conta com amigo influente de Bolsonaro, o seu suplente Tenente Portela, para convencê-lo a apoiar a reeleição de Adriane. O Tenente Portela tem lá os seus interesses políticos. O sonho dele é ser vice de Adriane. Com esse argumento, acredita-se que ele poderia sensibilizar o coração de Bolsonaro.

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E se Adriane oferecer a vice ao PL, é bem provável que o partido de Bolsonaro desista de candidatura própria. Quem vai gostar de tudo isso seria o Portela. Antes de tudo, Bolsonaro terá de pedir a Tereza Cristina a indicação do seu ex-motorista no Exército e amigo Portela. Tereza não é responsável pelo PL. Mas pode muito bem avalizar o nome de Portela. Só que ninguém pode ignorar o deputado federal Marcos Pollon, presidente do PL. Ele é quem baterá o martelo em obediência a Bolsonaro ou à cúpula nacional do partido.

A prefeita vai precisar reforçar o seu palanque para se tornar mais competitiva. Esta é avaliação do staff de Adriane. Mas ela, pessoalmente, não anda lá preocupada com apoio de outros partidos. A prefeita tem fé que poderá vencer eleição sem aliança.

Até pode vencer sozinha. Mas a história mostra a importância de apoio de outras lideranças para ganhar eleição e ampliar o tempo de TV na campanha eleitoral. Quanto mais partidos na coligação, maior será o tempo no horário eleitoral gratuito para campanha eletrônica.

Confira na íntegra:

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