Veículos de Comunicação

4

Emprego formal em MS cresceu em julho em relação ao mês anterior

Entre as Unidades de Federação, as 27 registraram elevação do emprego, com quatro obtendo desempenho inédito

Trabalhadoras na nova indústria de confecções inaugurada no dia 15, em Campo Grande -
Trabalhadoras na nova indústria de confecções inaugurada no dia 15, em Campo Grande -

Números do comportamento do mercado de trabalho divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que em julho de 2011 foram gerados 1.592 empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. O montante equivale a um acréscimo de 0,36% em relação ao estoque de assalariados celetistas do mês anterior.

Este saldo é o melhor resultado para o período. O Estado aparece no balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), como um dos quatro que tiveram desempenho inédito. Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado foram Serviços (+846 postos), Comércio (+733 postos) e Construção Civil (+484 postos).

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos sete primeiros meses de 2011 houve acréscimo de 29.212 postos, crescimento de 6,94%. Em termos absolutos, esse desempenho é o melhor de toda a série histórica do Caged para o período.

Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul aparece com um crescimento de +6,91% no nível de emprego ou +29.095 postos de trabalho.

Brasil
Segundo dados divulgados esta tarde pelo ministro Carlos Lupi, o Brasil gerou, em julho, 140.563 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado representou uma expansão de 0,38% em relação ao estoque de empregos do ano anterior.

"Todos os estados do Brasil registraram saldos positivos de emprego em julho, o que mostra que há crescimento sustentável, de acordo com as características de cada região. Sigo prevendo que serão gerados 3 milhões de empregos formais em 2011, contando celetistas e estatutários, trabalhadores de empresas privadas e servidores públicos", afirmou o ministro.

Acumulado do ano
Entre janeiro e julho foram criados 1.593.527 empregos celetistas, equivalentes ao crescimento de 4,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado deste período foi o terceiro melhor na série do Caged, sendo menor apenas que os ocorridos em 2010 (1.856.143 postos) e em 2008 (1.676.687 postos).

"O mês de julho registrou recorde de admissões e desligamentos, com 1.696.863 admitidos e 1.556.300 demitidos; o que indica que o mercado de trabalho continua aquecido. Historicamente, julho não é um bom mês, pois há demissões no setor de educação e entressafra agrícola no Sul e no Sudeste", explicou o ministro.

Setores
A expansão do emprego registrada em julho ocorreu devido a expansão dos oito setores de atividade econômica, com recorde para o mês registrado no setor de Extrativa Mineral, que abriu 2.033 novas vagas. Em números absolutos, o destaque ficou com Serviços, que criou 45.961 postos, Comércio, com 28.538 – terceiro melhor saldo para o mês, e Construção Civil, com a geração de 25.6323 postos.

A Indústria da Transformação sentiu receio por conta das notícias da crise norte-americana, mas o Governo federal já agiu a respeito e o resultado virá. E neste sentido, cada setor deve ser avaliado individualmente", avaliou o ministro. "Agosto será bem melhor do que julho, e poderemos observar a manutenção em alta da curva de empregabilidade e confirmar que o mercado de trabalho não está desacelerando", afirmou.

Destaque – MS
Entre as Unidades de Federação, as 27 registraram elevação do emprego, com quatro obtendo desempenho inédito: Amazonas, com a criação de 4.504 novas vagas formais, Mato Grosso do Sul, com 1.592, Amapá, com 650, e Roraima, com 148 postos.

Seguindo a tendência nacional, o setor Extrativo Mineral obteve em Mato Grosso do Sul o melhor percentual de variação relativa, de 2,45% (55 postos). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública cresceram 1,91%; a Construção Civil 1,73%; o Comércio  0,70%; os Serviços 0,59%. Houve decréscimo em três setores: Indústria de Transformação (-0,15%), Administração Pública (-1,37%), e na Agropecuária (-0,58%).

Entre os dez municípios com mais de 30 mil habitantes, houve saldo positivo de contratações em seis, com as seguintes variações relativas: Campo Grande (0,60%), Três Lagoas (1%), Corumbá (0,81%), Coxim (0,44%), Ponta Porã (0,21%) e Paranaíba (0,13%).