Apesar da crise financeira mundial, a Sondagem Industrial, realizada pela Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems), através do Radar Industrial, mostrou que os empresários sul-mato-grossenses permanecem otimistas com o mercado para os próximos seis meses. Segundo informações da Fiems, a melhor marca dos indicadores dos industriais do Estado foi registrada nas demandas pelos produtos industrializados, com índice de 58,8 pontos.
Em segundo e terceiros lugares, aparecem a contração de funcionários, com índice de 55 pontos, e as compras de matérias-primas, com índice de 51,3 pontos. “Os quatro casos apresentaram indicadores acima dos 50 pontos, o que significa a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses deste ano em todo o setor industrial de Mato Grosso do Sul”, segundo avaliação do Radar da Fiems.
Ainda conforme a Sondagem, em Mato Grosso do Sul, a atividade industrial permanece em ritmo moderado, embora o indicador relativo à produção tenha apresentado ligeira evolução no mês de maio. Vale ressaltar que essa condição vem se repetindo ao longo do ano, com exceção, apenas, do resultado verificado no fim do primeiro trimestre. Com isso, o nível de utilização da capacidade instalada continua abaixo do usual, comparativamente ao que é tido como habitual para o período, ainda que esse indicador também tenha apresentado ligeira elevação em relação ao levantamento passado.
ICEI
Além disso, o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em junho o equivalente a 58,6 pontos. O destaque ficou por conta da manutenção da elevada confiança dos empresários industriais em relação ao comportamento esperado para as economias brasileira, sul-mato-grossense e das condições de desempenho da própria empresa, que apresentaram índices de equivalentes a 52,4, 56,1 e 66,5 pontos, respectivamente.
Em junho, para 15% dos respondentes, as condições atuais da economia brasileira melhoraram. No caso da economia estadual, na mesma comparação, a melhora também, foi apontada por 15% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 30% dos respondentes, enquanto 60%, 65% e 60% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente. (Com informações da Fiems)