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Incêndio no interior de SP agrava queimadas em Três Lagoas

Três Lagoas amanhece coberta por fuligem após incêndios em Itapura e na própria cidade

Além do incêndio no estado vizinho, Três Lagoas também registrou cinco grandes focos de queimadas em terrenos baldios durante o domingo- Foto: reprodução TVC
Além do incêndio no estado vizinho, Três Lagoas também registrou cinco grandes focos de queimadas em terrenos baldios durante o domingo- Foto: reprodução TVC

O domingo foi de muita fumaça e fuligem em Três Lagoas. Moradores de diversos bairros relataram transtornos e o acúmulo de sujeira em quintais, calçadas e até dentro de casas. Nesta segunda-feira (6), a fuligem ainda podia ser vista. Além disso, um incêndio em área de mata foi registrado pela manhã na região da Cascalheira.

Segundo o tenente Reinaldo Cândido, do Corpo de Bombeiros, a principal causa da fuligem que atingiu a cidade foi um grande incêndio ocorrido no município paulista de Itapura, próximo à divisa com Mato Grosso do Sul. “O vento estava soprando em direção a Três Lagoas, e a fumaça e a fuligem vieram com ele. Aquela sujeira que a gente encontrou em casa e espalhada pela cidade inteira é resultado desse incêndio no interior de São Paulo”, explicou o militar.

Mas o problema não ficou restrito ao lado paulista. Conforme o Corpo de Bombeiros, somente no domingo foram registrados cinco grandes incêndios em terrenos baldios dentro da área urbana de Três Lagoas. Os focos ocorreram entre o bairro Nova Americana e o Paranapungá, nas proximidades da Unei, no bairro Orestinho e na região da Segunda Lagoa.

O tenente lembra que o dia foi de calor intenso, com temperatura acima dos 40 °C e baixa umidade do ar, combinação ideal para a propagação do fogo. “Ontem tivemos vários focos nos quatro cantos do Estado. Foi um dia de muito calor, rede elétrica caindo, pastagem pegando fogo. E ainda existem pessoas que colocam fogo de propósito, o que é crime ambiental”, alertou.

Cândido reforça que atear fogo em vegetação é crime previsto na legislação brasileira. O responsável pode responder judicialmente e ser multado, de acordo com o dano causado. “A gente precisa que a população ajude denunciando e filmando quem faz isso. É um crime e precisa ser coibido”, disse.