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Homicídio no Santa Rita teve motivação financeira

A princípio, o crime ocorreu por desacordo no pagamento das parcelas de uma caminhonete

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Na noite desta quarta-feira (1), por volta das 20h30, ocorreu um homicídio em Três Lagoas, no Bar do Cabelo, localizado na rua Professor Antoniel Cardoso da Cunha, 521, Bairro Santa Rita. A vítima foi o construtor Pedro Cândido da Silva, 40 anos, residente na Viela 123, casa 2098, no mesmo bairro. Ele foi alvejado por dois disparos de arma de fogo na altura do tórax.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros, composta pelo sargento Nascimento e os soldados Motta e Pereira Júnior foi acionada de imediato por populares, mas quando chegou ao local nada pode ser feito. Segundo o sargento Nascimento foram realizados exames e a vítima não respondeu aos estímulos e já apresentava a pupila dilatada. Com o óbito confirmado, a Polícia Militar (PM) foi acionada e várias viaturas seguiram para o local.

Um filho menor de idade de Pedro estava na residência quando chegou um homem, por nome “Valderes”, estatura alta, compleição forte, moreno claro, cabelos curtos e perguntou por seu pai. O garoto afirmou que ele não estava, mas o homem insistia nervoso, perguntava se ele não estava escondido dentro da casa. Com a confirmação de que a vítima não se encontrava, o acusado saiu do local em um veículo possivelmente Corsa, de cor cinza, cantando pneus.

Na seqüência ele foi até o bar e encontrou Pedro sentado na varanda do bar, bebendo com amigos. Desceu do veículo e atirou contra seu desafeto duas vezes, retornando para o veículo e deixando o local em alta velocidade. Os dados do veículo que esteve pouco antes na casa de Pedro coincide com o que foi usado na fuga.

TINHAM NEGÓCIOS
A amásia de Pedro, Carla Daniele de Souza, 23 anos, estava em uma igreja na hora dos fatos. No entanto, ela confirmou que seu marido, com quem está casada há 10 anos e tem três filhos, tinha negócios com o homem que foi até sua casa e perguntou por ele a um dos filhos. “Ele tinha muita rixa por causa de um bar que teve recentemente e como vendia muito fiado, cobrava as pessoas de forma enérgica e por isso vivia sendo ameaçado”, disse ela num primeiro momento.

Depois, ela confirmou que Pedro vendeu há cerca de um mês uma caminhonete F 1000 de cor azul para “Valderes” por R$ 5 mil e mais dez parcelas de R$ 663. Os dois estavam se desentendendo por causa do número de parcelas e o comprador alegava que só teria que pagar oito. “Eu acredito que a confusão é por causa destas parcelas”, disse Carla aos policiais que fizeram o levantamento no local.

O homicídio premeditado foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade (Depac) e a partir de agora as investigações ficam à cargo do 1º Distrito Policial que deve esclarecer a autoria e os motivos de mais um crime contra a vida em Três Lagoas, o primeiro do mês de setembro.