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Saúde volta ao centro dos debates durante sessão da Câmara de Três Lagoas

Líder do prefeito reconhece falhas na rede municipal e vereadores cobram soluções para falta de médicos e melhorias no atendimento à população

Durante a sessão, o líder do prefeito na Câmara, vereador Adriano César Rodrigues, o sargento Rodrigues, utilizou a tribuna para destacar as dificuldades enfrentadas pela população - Foto: Divulgação.
Durante a sessão, o líder do prefeito na Câmara, vereador Adriano César Rodrigues, o sargento Rodrigues, utilizou a tribuna para destacar as dificuldades enfrentadas pela população - Foto: Divulgação.

Na sessão de terça-feira (25), a saúde pública de Três Lagoas voltou a ser o principal tema de debate entre os vereadores. Apesar de uma pauta com diversos assuntos, incluindo aprovação de projetos, as reclamações sobre a falta de médicos nas unidades básicas e a necessidade de melhorias no atendimento dominaram as falas no plenário.

Durante a sessão, o líder do prefeito na Câmara, vereador Adriano César Rodrigues, o sargento Rodrigues, utilizou a tribuna para destacar as dificuldades enfrentadas pela população e reforçar que o Executivo tem acompanhado de perto a situação. Segundo ele, a falta de profissionais médicos em postos de saúde tem causado prejuízos diretos aos moradores, como ocorreu recentemente no bairro Jupiá.

O vereador afirmou que essa é uma preocupação tanto do Legislativo quanto do prefeito Cassiano Maia, que, por ser médico, estaria pessoalmente empenhado em reestruturar a rede municipal. “É inadmissível hoje um médico sair de férias e a secretaria não providenciar outro para substituir. A população fica refém dessa situação. O prefeito não aceita isso e já está alinhando novas condutas para melhorar a saúde”, disse o parlamentar.

Rodrigues ressaltou que outras áreas da administração municipal têm avançado, como infraestrutura, drenagem, pavimentação e educação, apontada por ele como uma das melhores do Mato Grosso do Sul, segundo avaliações federais. Também citou avanços na assistência social, apesar dos desafios envolvendo pessoas em situação de rua e dependência de entorpecentes.

Ainda assim, reforçou que a saúde segue sendo o “ponto mais delicado” da gestão. “O que mais nos causa problema hoje é a saúde. Ela vem patinando desde o início da gestão e nós estamos cobrando providências. Somos a voz da população e vamos continuar cobrando para que a saúde avance”, completou.