O Aeroporto Plínio Alarcon de Três Lagoas não irá operar com voos comerciais no mês do aniversário da cidade e nem em julho, conforme previsto inicialmente. Os três-lagoenses e demais interessados, principalmente os executivos que estão diariamente no município, terão que aguardar um pouco mais para viajar de avião. É que as obras necessárias para a homologação do aeroporto só serão concluídas depois de setembro.
As obras do receptivo de embarque e desembarque, de responsabilidade da Prefeitura, estão dentro do cronograma, mas as de competência do governo do Estado ainda não foram iniciadas. Na manhã de ontem, o governo do Estado assinou ordem de licitação para a contratação de empresa que dará continuidade às obras de infraestrutura do aeroporto, que incluem adequação da cerca de proteção, balizamento noturno, grooving (sulcos transversais na pista) e implantação do serviço contra incêndio.
A secretária adjunta de Obras do Estado, Maria Wilma Casanova Rosa, disse ao Jornal do Povo que o edital de licitação deve ser publicado na próxima semana e, em maio, deve ser definida a empresa, caso não haja nenhum imprevisto. Essas obras, consideradas de segurança, estão previstas para serem concluídas entre setembro e outubro. Entretanto, o governo trabalha para entregá-las em agosto.
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Os serviços de responsabilidade do Estado foram orçados em R$ 4 milhões. Desses, R$ 2.240,000 são de contrapartida do governo do Estado e R$ 1,7 milhão do governo federal. Essas obras foram paralisadas há alguns anos em virtude de algumas exigências impostas pelo órgão da aeronáutica, que determinou a remoção de duas torres de telefonia, e ainda fez exigências em relação ao edifício Ramez Tebet, que fica na direção da cabeceira do aeroporto. Outro fato que atrapalhou o cronograma das obras foi o pedido de falência da empresa vencedora da primeira licitação.
RECEPTIVO
A construção do receptivo de embarque e desembarque está dentro do cronograma previsto. A previsão é de que o empreendimento seja inaugurado em junho. O receptivo está sendo construído através de parcerias entre o governo do Estado, que disponibilizou R$ 1 milhão; a Prefeitura, que viabilizou R$ 790 mil; e a Petrobras, que entrou com uma contrapartida de R$ 1,9 milhão, recurso de compensação devido à instalação da fábrica de fertilizantes no município.
Com o receptivo pronto, a Prefeitura trabalha com a possibilidade de que alguns equipamentos de segurança, como a cerca de proteção, estejam instalados até junho ou julho. Caso isso aconteça, o aeroporto já poderia receber voos comerciais durante o dia.
