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Três Lagoas

Apartamentos de 56 famílias do Novo Oeste são atingidos

Famílias foram atendidas pela Defesa Civil, Bombeiros e Assistência Social

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Na sexta-feira, durante o temporal que passou por Três Lagoas, 56 famílias que residem no Conjunto Habitacional “Novo Oeste”, tiveram seu aparamento atingido. Uma força tarefa movida pela Defesa Civil, Bombeiros e Assistência Social, prestou apoio aos moradores.

O coordenador Municipal da Defesa Civil, Paulo Rebello, informa que os trabalhos daquele dia foram concentrados no local, onde há oito blocos de apartamentos e residem 1.250 famílias.

“Não houve desabrigados. Das 56 famílias atingidas, apenas quatro que residem em apartamentos superioresforam orientadas a dormirem, ao menos naquela noite, na casa de parentes ou vizinhos, não porque os apartamentoscorriam risco de desabar ou algo parecido, apenas para que evitassem transtornos com a laje que, após o destelhamento, encheu de água e vasou pela rede de fiação elétrica, e atingiu o interior dos imóveis”, explica o coordenador, que cita que apenas duas destas famílias atenderam a orientação, mas na manhã seguinte já retornaram ao seu lar.

Rebello comenta ainda que, desde sábado, a empresa responsável pela construção do conjunto habitacional presta apoio aos afetados, trabalhos que devem permanecer ainda durante esta semana, conforme aponta o representante da Defesa Civil.

Segundo a Secretaria de Assistência Social, foi oferecido as dependências de um colégio para abrigar as famílias que tivessem interesse em dormir fora de casa na noite do temporal, mas que nenhuma aceitou e aquelas que deixaram seu apartamento preferiram se abrigar na casa de conhecidos.

ASSISTÊNCIA 
Equipes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) prestaram atendimento a 14 famílias que receberam colchões, lençóis, cobertores, lonas e kit alimentação.

ESTÁDIO
No Centro Poliesportivo “Professor Eduardo Milanez”, localizado na margem da Lagoa Maior, inaugurado em outubro do ano passado, com investimentos de aproximadamente R$ 7 milhões e que teve a cobertura parcialmente danificada, passou por limpeza e remoção dos destroços na manhã de sábado, por parte da Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação.

“Daremos início a uma análise técnica para saber o porque a cobertura do ginásio se soltou. Já acionamos a empresa responsável pela obra para entrar em entendimento. Toda obra pública tem garantia de cinco anos, embora não possamos desconsiderar a força do vento que foi suficiente para derrubar árvores, principalmente ao redor da lagoa”, lembra o secretário da pasta,Walter Garcia de Oliveira Junior, que afirma que não será necessário decretar situação de emergência, uma vez que estragos foram pequenos.

O trabalho de limpeza e remoção de árvores teve início pela Secretaria de Infraestrutura ainda na sexta-feira e se estender por todo o sábado. Cerca de 35 funcionários tiveram a postos com maquinários, entre carregadeiras, caminhões e motonetas. 

OUTROS ESTRAGOS
A Escola Municipal “General Nelson Custódio de Oliveira” e a creche anexa à unidade, no bairro Novo Oeste, também foi atingida. Os reparos foram feitos pela Secretaria Municipal de Educação no fim de semana e ontem tiveram aulas normalmente. 

Na Escola Municipal “Presidente Medici”, o Corpo de Bombeiros teve que fazer uso de uma bomba de sucção para retirar a água do interior do prédio.

A corporação também recebeu 15 ligações de queda total ou parcial de árvores, principalmente ao redor da Lagoa Maior. “Prestamos apoio na sexta e também no sábado. Árvores caíram sobre quatro veículos, cinco edificações e outras quatro em vias públicas e outras duas ocorrências de árvores, porém sem especificação”, avalia o sargento do Corpo de Bombeiros, José Carlos Eduardo.