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Avanço

Aprovado projeto para construção do bunker que abrigará o acelerador linear do Hospital Auxiliadora

A aprovação é um passo decisivo para implantação do serviço de radioterapia no hospital

A liberação permite o início das obras do espaço técnico no hospital onde será instalado o equipamento responsável pelos tratamentos radioterápicos - Foto: Divulgação
A liberação permite o início das obras do espaço técnico no hospital onde será instalado o equipamento responsável pelos tratamentos radioterápicos - Foto: Divulgação

A saúde pública de Três Lagoas avançou mais uma etapa rumo à implantação do serviço de radioterapia. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) autorizou a construção e adequação do bunker que vai abrigar o acelerador linear do futuro Centro de Radioterapia do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.

A liberação permite o início das obras do espaço técnico onde será instalado o equipamento responsável pelos tratamentos radioterápicos. O bunker foi projetado com blindagens e estrutura específicas para garantir segurança total a pacientes, profissionais e ao ambiente hospitalar.

O investimento previsto é de R$ 8 milhões. Desse total, R$ 6 milhões são oriundos de emendas do deputado federal Geraldo Resende (PSDB/MS) e R$ 2 milhões constituem contrapartida do Governo do Estado. Os recursos federais foram transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde em 14 de fevereiro de 2024.

Com a autorização da CNEN, o processo segue agora para análise da Vigilância Sanitária, uma das etapas obrigatórias antes do início efetivo da obra.

Para o deputado Geraldo Resende, o avanço representa um marco para a região. “Essa autorização comprova que o trabalho foi conduzido com responsabilidade e dentro de todos os padrões técnicos e de segurança. Estamos mais próximos de concretizar um sonho antigo da região: ter um serviço de radioterapia moderno e eficiente, evitando que os pacientes precisem se deslocar centenas de quilômetros para realizar o tratamento”, afirmou.

Cadastrado no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), o projeto integra o plano de implantação do Serviço de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), que vai transformar o Hospital Auxiliadora em referência regional no tratamento do câncer.

O acelerador linear, avaliado entre R$ 10 e R$ 12 milhões, deverá ser adquirido com recursos federais por meio do Pronon ou por convênio com o Ministério da Saúde.