Pacientes com diabetes reclamam que está em falta na rede pública de saúde, de Campo Grande, as tiras reagentes para monitoramento da glicemia. Na cidade, cerca de 23 mil pessoas estão cadastradas para atendimento para o controle da doença nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF).
“A funcionária disse para ligar para ver se vai chegar, mas não deu certeza . Nessa semana acabaram as minhas, vamos ver. Enquanto não chega, tem que comprar, mais de R$ 90”, relatou Maria Solange da Mota, mãe de uma menina de seis anos que tem o tipo um da doença.
O endocrinologista Valter Rodrigues Junior afirma que o próprio paciente pode corrigir a sua glicemia através do uso da insulina, em casa, e não necessita esperar até a próxima consulta para fazer isso. Ele explica que a taxa de glicemia fora de controle pode causar complicações graves.
“Cegueira, insuficiência renal, amputação de membros, infarto do coração e acidente vascular cerebral ocorrem com pacientes com mau controle”, conclui Rodrigues.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) solicitou a compra emergencial do medicamento.