O movimento intenso na BR-262, no quilometro três, que abrange a área de entrada do Parque Industrial em Três Lagoas, bem como a entrada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) preocupa a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e também a Administração do Campus.
O excesso de velocidade, aliado ao fluxo de veículos e abertura para o retorno em via de mão dupla demonstra o perigo iminente; por dia passam pela BR, segundo o inspetor da PRF, Sylvio Costa, de 15 a 18 mil veículos.
A preocupação não é recente.
Ele explica que o movimento na rodovia é intenso e desde 2008 solicita ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) uma providência. “O primeiro documento foi mandado em março de 2008, em janeiro de 2009 renovamos o pedido e também não obtivemos resposta; recentemente mandamos mais um. Nossa intenção é seja colocada um redutor velocidade no local, pois há muitas indústrias na região, além da própria Universidade”.
O inspetor afirma que há projetos de melhorias para região, mas que no entanto, até agora nenhuma providência foi tomada. “O DNIT não sinaliza melhorias, apenas afirmou que o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] promoverá uma mudança na BR-262, no entanto o projeto ainda não foi licitado”.
Questionado sobre os índices de acidente no local, Costa foi enfático ao afirmar que é grande a incidência de risco. “Por incrível que pareça temos registros baixíssimos de acidentes naquela região. Talvez pela falta de controle, os motoristas e pedestres mantenham o respeito em meio aquela confusão, como fazem na Índia. No entanto, isso não é correto”.
Ele comenta ainda que a medida mais viável seria fechar o canteiro. “Pensamos em inúmeras saídas, desde redutor de velocidade, mudança do local de retorno até alteração da entrada dos alunos a Universidade”.
Sobre a possibilidade de alterar a entrada dos alunos na Unidade II, o diretor, José Antônio Menoni, disse que para adotar tal sugestão algumas medidas deveriam ser tomadas. “Para nós a medida ainda não é viável, pois precisamos de estrutura.
A entrada pela Vila Piloto não tem iluminação, asfalto e segurança. De tudo que foi proposto, a melhor saída, na minha opinião, seria fechar o canteiro”.
Menoni explica que a situação é preocupante. “Acho que temos sorte de não existir incidência considerável de acidentes no local. Até eu tenho medo daquela entrada, nós precisamos de uma solução rápida”.
O engenheiro supervisor do DNIT em Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, disse que parte da solução para o problema deve sair no inicio da próxima
semana. “Mesmo indo contra a resolução do Denatran [Departamento Nacional de Trânsito], vamos colocar uma lombada antes da entrada da Universidade”.
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