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Três Lagoas

Entrega do Residencial Orestinho depende do fim de obras de água

Departamento de Habitação de Três Lagoas aponta demora em construção de caixa d'água

Construção de casas é financiada pela Caixa Econômica Federal - Arquivo/JP
Construção de casas é financiada pela Caixa Econômica Federal - Arquivo/JP

A promessa da entrega dos 1.432 apartamentos do Residencial Orestinho já completa sete meses desde o primeiro pronunciamento da prefeita Márcia Moura (PMDB), em fevereiro do ano passado, quando declarou que a data prevista era junho de 2015. A informação foi veiculada pelo Jornal do Povo no dia 5 de fevereiro daquele ano.

O Departamento Municipal de Habitação prestou esclarecimentos aos beneficiários do Residencial, que durante esta semana se organizaram e realizaram uma manifestação cobrando a entrega e um posicionamento oficial da administração municipal. A obra orçada em R$ 80 milhões esbarra em descumprimentos de prazos, segundo eles.

Em nota, o departamento alega que a construtora Brookfield  encerrou o serviço de reparos na caixa d’água no último dia 15 e por conta da pintura ser com uma tinta tóxica, era necessário que a Sanesul aguardasse por uma semana para iniciar o serviço. Os testes começaram nesta sexta-feira, 22, e devem seguir até a próxima semana. Finalizada essa etapa, a concessionária de energia elétrica, Elektro, começa a operar. O tempo deste serviço não foi informado pela pasta.

Embora o departamento não tenha firmado nenhuma data para entrega, a diretora Sônia Gois antecipa a informação de que só ao final destas duas etapas é que a obra será entregue à Caixa Econômica Federal para que façam a última análise e por fim, solicitam a autorização do governo federal para liberar a entrega das casas.

O departamento esclarece ainda, que a informação divulgada no final do ano passado pelo gerente regional da Superintendência da Caixa Econômica Federal, Ubiratan Rebouças Chaves, de que a assinatura dos contratos ocorreria no dia 15 de dezembro e a previsão da entrega do Residencial no dia 18 de janeiro deste ano trata-se de uma previsão.  

O atraso da conclusão da obra, segundo a diretora, foi devido às chuvas, falta de mão de obra e fornecimento de materiais.