No último final de semana Três Lagoas ofereceu várias opções de festa, entre elas, dois eventos realizados no Três Lagoas Clube (TLC). Quem compareceu aos eventos certamente se divertiu e fez da noite uma grande alegria.
Em contrapartida, uma maioria considerável não aprovou o movimento, e nesta segunda-feira contaram ao Jornal do Povo a realidade de morar em um bairro residencial e ter um clube sem estrutura que frequentemente realiza festas.
O problema é antigo e permanente. Além do som, a sujeira e a falta de respeito são pontos alguns dos problemas que afetam o bairro Vila Nova. A luta antiga e sem sucesso permanece e desiludidos os moradores dizem ter se cansado de fazer tantos boletins, até mesmo um abaixo assinado foi entregue em junho de 2006, mas até agora nada foi resolvido.
PROVIDÊNCIAS
Segundo o promotor Antônio Carlos Garcia de Oliveira os moradores devem registrar os boletins junto à delegacia e reforçar o pedido para as providências. “Não sou a favor do barulho, se há reclamação a medida é registrar o boletim, não precisa ser no dia, mas quanto mais gente reclamar, mais rápido o problema pode ser solucionado. É importante salientar que para a questão dos carros com som o registro deve ser feito na hora e os veículos devem ser retirados do local”, explicou.
Notícias Relacionadas
Conclave
Bispo da Diocese de Três Lagoas fala sobre escolha do novo Papa Leão XIV
“Foi uma escolha iluminada”, afirmou o bispo durante entrevista
ENTREVISTA
Transporte público de Três Lagoas estreia ônibus com ar-condicionado e wi-fi gratuito
População terá acesso a aplicativo com localização dos veículos, novas rotas e atendimento estendido até os distritos
De acordo com o promotor quando a importunação é externa a Polícia Militar deve comparecer, no caso de estacionamento em locais indevidos o policial é obrigado a fazer autuação. “No caso da caminhonete estacionada, é dever do policial resolver esse tipo de problema, fazer pelo menos uma autuação.
O registro deve ser feito com testemunhas, para que seja fundamentado. O correto seria retirar o veículo e leva-lo até o depósito, para que o sujeito só pudesse retirá-lo na segunda-feira”, comentou.
Ainda sobre o abaixo assinado entregue em junho de 2006 o promotor pediu novas medidas. “Peço que os moradores repassem e renovem as assinaturas, pois assim pediremos para que a Secretaria do Meio Ambiente compareça ao clube para averiguar a situação.
Caso os decibéis estejam acima do limite devem baixar o som, o ideal seria ter o isolamento necessário. Todo e qualquer problema será de responsabilidade do clube e ainda dos organizadores do evento. O ideal é que os moradores não deixem de registrar as reclamações”, salientou.
