Sanesul realiza coletiva hoje (10), ás 8h, para justificar e explicar a importância dos projetos já aprovados, mas que necessitam do aval do Município para a execução. A reunião será aberta ao público. Segundo Júlio Seba Bobadilha, gerente regional da Sanesul, em Três Lagoas, a duração contratual de 30 anos deverá ser mantida, pois está embasado pela Lei Federal n.º 11.445 de 05/01/2007.
Bobadilha adiantou que a Sanesul investiu nos últimos anos, R$25 milhões em obras de asfalto, melhoria no abastecimento e ampliação da rede. São esperados R$12,8 milhões em recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento – 2 (PAC), financiados pela Caixa Econômica Federal. “Tivemos ampliação de 17% para 51% na rede de esgoto do município”, afirma Bobadilha.
Sobre a diminuição de 30 para cinco anos, Bobadilha explica que, obras não seriam completadas em tão pouco tempo. “Levamos 2,5 anos para finalizar obras de esgoto. Não é possível planejar investimentos e realiza-los nesse curto período. Além do mais a Lei 11.445 prevê a duração de 30 anos para esse tipo de concessão”,explica o gerente
Poço dodo Palmito
Bobadilha alega que a Sanesul foi quem treinou os técnicos do Laboratório Municipal da Vigilância Sanitária que indicaram, por laudo, a água do Poço do Palmito como não potável. Bobadilha disse que os laudos da Sanesul não indicam local e horário da coleta do material para não colocar o vereador Jorge Martinho em saia justa. “Não indicamos os locais por termos informação que algumas dessas coletas promovidas pelo Laboratório do Município e por Jorge Martinho foram feitas em banheiro de bar. Não estamos aqui para criticar o trabalho de ninguém. Apenas temos embasamento científico para falar do que executamos. Não colocaríamos a população em risco, caso houvesse comprovação dessa acusação”, finalizou.