A direção do Hospital Auxiliadora, de Três Lagoas, está preocupada com a queda de arrecadação em uma campanha importante para o andamento da construção de um setor especializado no atendimento a pacientes de câncer.
A redução de receita obtida em 2015 com cofrinhos instalados em empresas de Três Lagoas e de cidades vizinhas, além da receita com o "boleto solidário", com média de R$ 10 mil, compromete outras obras e serviços prestados pelo hospital, grande parte a conveniados do Sistema Único de Saúde (SUS).
A coordenadora do Programa Auxiliadores do Bem, Daniela Mekaro, afirma que a diminuição do número de doações compromete "serviços importantes" e o andamento das obras. "Com os 10 mil reais é possível, por exemplo, custear a mão de obra da construção da ala de oncologia", cita.
O programa foi lançado em 2014 e a prestação de contas pode ser acompanhada pelo site www.hospitalauxiliadora.com.br. O hospital é classificado como referência pelo SUS e atende a pacientes de nove cidades da região, além de Três Lagoas.
A execução do projeto – 100% voluntário – depende de ações geradas por pessoas como do aposentado Josué Antônio de Souza, de Selvíria. Na semana passada, ele esteve no hospital para retirar mais 30 cofres, que seriam levados para instalação no comércio da cidade. Josué de Souza revelou durante entrevista á jornalista Maria do Carmo, da TVC – Canal 13, que já havia levado outros 20, no início do ano
"A ideia é distribuir estes cofres na cidade e incentivar que a população de Selvíria continue contribuindo com o hospital", disse. Josué de Souza disse, ainda, que trabalha pela arrecadação de alimentos e a realização de eventos populares para a arrecadação de recursos destinados ao hospital.