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Celebração

Leilão Direito de Viver celebra 20 anos e reforça corrente de solidariedade em Três Lagoas

Evento beneficente reuniu centenas de pessoas, no domingo (9)

Nesta edição, o leilão reuniu mais de 100 lotes, entre animais de alto valor genético, bezerros, touros, prendas, bicicletas, quadros e objetos de decoração. Foto: Reprodução/TVC.
Nesta edição, o leilão reuniu mais de 100 lotes, entre animais de alto valor genético, bezerros, touros, prendas, bicicletas, quadros e objetos de decoração. Foto: Reprodução/TVC.

Três Lagoas foi palco neste domingo (9) de um evento que há duas décadas une solidariedade, fé e amor ao próximo. O Leilão Direito de Viver, que chega à sua 20ª edição, tem como objetivo arrecadar recursos para o Hospital de Amor de Barretos, referência nacional no tratamento gratuito de pacientes com câncer.

O evento nasceu do desejo de ajudar e reuniu centenas de pessoas, no domingo. Em Três Lagoas, a iniciativa começou com a pecuarista Ledir Garcia de Souza, escolhida há vinte anos para representar o município em uma rede nacional que reúne mais de 800 cidades envolvidas na causa. Hoje, a filha dela, Leda Garcia, dá continuidade ao projeto, mantendo vivo o legado de solidariedade.

“É um momento de gratidão. Cada doação, cada lance, representa uma vida que pode ser salva”, destaca Leda Garcia.

Nesta edição, o leilão reuniu mais de 100 lotes, entre animais de alto valor genético, bezerros, touros, prendas, bicicletas, quadros e objetos de decoração. Nos últimos anos, o evento tem superado a marca de meio milhão de reais arrecadados por edição, recursos que ajudam famílias de Três Lagoas que recebem diagnóstico de câncer e precisam de suporte durante o tratamento.

Durante a pandemia, o leilão precisou se reinventar. O formato passou a contar com transmissão online pela plataforma Rural Play, o que ampliou o alcance e permitiu a participação de pessoas de várias regiões do Brasil.

A rede de solidariedade também se fortaleceu com o apoio de instituições locais, como o Rotary Club Cidade das Águas, que colabora na organização antes e durante o evento, e a Associação de Pesca Esportiva de Três Lagoas (APTL), que há cinco anos participa da ação, ficando responsável pelo bar e arrecadando recursos adicionais.

“É gratificante participar de algo que transforma vidas. Cada parceiro faz parte dessa corrente do bem”, afirma Alexandre de Barros, integrante da APTL.

Entre os voluntários, também há histórias emocionantes. Uma das colaboradoras, que hoje ajuda na organização do evento, já foi paciente do Hospital de Amor. Diagnosticada com câncer de mama, ela conta que participar do leilão é uma forma de retribuir a vida e agradecer pelo tratamento recebido.

Com duas décadas de história, o Leilão Direito de Viver em Três Lagoas segue mostrando que a solidariedade pode atravessar gerações e transformar vidas, fortalecendo o compromisso da cidade com o amor ao próximo.