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Cronograma

Obras do novo Shopping Popular e da rodoviária seguem atrasadas

Obras no terminal eram para estar prontas desde 2024

Obras  no terminal eram para estar prontas desde 2024
Obras no terminal eram para estar prontas desde 2024

As obras do novo Shopping Popular e a reforma do terminal rodoviário seguem atrasadas em Três Lagoas devido a dificuldades técnicas das empresas contratadas e problemas de execução. Ambos os projetos tinham prazo para entrega, porém não foram concluídos.

O prefeito Cassiano Maia afirmou que as obras perderam ritmo e não cumpriram os prazos estabelecidos em contrato. Segundo ele, havia previsão de conclusão, mas as empreiteiras não entregaram o necessário. “Eram obras para terem sido finalizadas e não estão. As empresas sabem disso”, disse o prefeito.

No caso do Shopping Popular, a previsão inicial era entrega em dezembro, antes do Natal. A empresa responsável não cumpriu o prazo e o município projeta entrega apenas para março de 2025. O secretário de Infraestrutura, Osmar Dias, explicou que houve novo aditivo de prazo e o contrato agora segue até maio. Ele afirmou que o andamento varia conforme a empresa e que o acabamento, fase atual, é mais lento.

O investimento no novo shopping popular ultrapassa R$ 15 milhões, com área de quase 5 mil m², dividida em dois blocos interligados, estacionamento e áreas de circulação. A primeira etapa, de pouco mais de R$ 10 milhões, tem recursos da Agesul. A segunda etapa recebe repasses da Caixa, de R$ 5,2 milhões, e contrapartida municipal.

O espaço vai receber uma unidade da Rede Fácil, substituindo o projeto inicial de praça de alimentação. A mudança para um novo endereço, ao lado da Feira Central, tem expectativa de reverter a queda no movimento registrada no local atual, em frente à Lagoa Maior.

RODOVIÁRIA
A reforma da rodoviária, iniciada em fevereiro de 2024 e prevista para encerrar em outubro do mesmo ano, também está atrasada. A primeira etapa foi concluída, mas o avanço da segunda depende da saída dos comerciantes instalados nos guichês. De acordo com o secretário, os comerciantes decidiram não mudar antes do fim do ano para não perder vendas, o que impede continuidade do serviço.

O contrato inicial era de R$ 1,5 milhão, mas aditivos elevaram o valor final. As obras seguem em ritmo inferior ao planejado e sem data de conclusão definida.