A rede estadual de ensino de Três Lagoas encerra o ano de 2025 com um balanço considerado positivo, marcado por intensificação das avaliações educacionais, reconhecimento em projetos e competições, além de investimentos na estrutura física das escolas. A avaliação foi apresentada pela coordenadora do Núcleo Regional de Educação, professora Marizete Bazé.
Segundo a coordenadora, 2025 foi um ano intenso para as escolas estaduais, especialmente por conta do calendário de avaliações externas. Ao longo do ano, foi executado um cronograma de preparação pedagógica voltado ao desempenho dos estudantes, com foco em provas como o IDEB e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
A expectativa é de bons resultados, principalmente no IDEB, com base nos dados preliminares de frequência escolar e no acompanhamento pedagógico realizado. O ENEM, que ainda segue em fase de consolidação dos resultados, também é considerado um importante indicador da qualidade do ensino ofertado, especialmente no que se refere à aprovação de estudantes no ensino superior.
Além do desempenho acadêmico, diversas escolas da rede estadual de Três Lagoas se destacaram em premiações e eventos educacionais.
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Outro ponto relevante do balanço foi o investimento em infraestrutura. Recentemente, o governador de Mato Grosso do Sul esteve em Três Lagoas para a entrega de oito escolas reformadas. Também foi anunciada a possibilidade de reforma da Escola Estadual Edivardes Correia e da Escola José Ferreira, localizada em Jupiá, além da construção de uma nova unidade escolar no município.
Atualmente, a rede estadual em Três Lagoas conta com 12 escolas, que atendem cerca de 10.180 alunos. A demanda por vagas segue elevada, principalmente para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Estudos já indicam que o bairro Três Lagoas II apresenta crescimento populacional significativo e é apontado como uma das áreas em análise para a instalação da nova escola estadual.
Em relação à evasão escolar, a coordenadora informou que houve redução significativa, resultado de parcerias com o Ministério Público, Conselho Tutelar e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que atuam no acompanhamento de estudantes em situação de risco. Apesar da melhora, o problema ainda persiste em menor escala.
Ao final do balanço, Marizete Bazé destacou que, apesar dos avanços, a valorização do professor segue como um dos principais desafios da educação estadual. Embora Mato Grosso do Sul apresente um dos melhores salários do país na área, a coordenadora reforçou que o trabalho docente exige reconhecimento contínuo e políticas permanentes de valorização profissional.
