Depois de 42 dias presos, o empreiteiro João Amorim, o ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto; o servidor da Agesul (empresa estadual de Desenvolvimento) e ex-prefeito de Paranaíba, Wilson Roberto Mariano, e o cunhado de Giroto, Flávio Scrocchio, deixaram o Centro de Triagem do Complexo Penal de Campo Grande, com autorização da Justiça.
O grupo foi libertado no início da madrugada de hoje (22).
Os cinco são acusados de integrar esquema para desviar recursos públicos e foram presos durante a operação Fazendas de Lama, desenvolvida no contexto da Lama Asfáltica, da Polícia Federal. A denúncia contra o grupo partiu do Ministério Público Federal.
A prisão foi revogada na tarde desta terça-feira (21) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello, após alegação dos advogados dos investigados de que os clientes precisavam aguardar em liberdade a tramitação do processo e também pelo princípio da presunção de inocência.
A segunda fase da Lama Asfáltica foi deflagrada em 10 de maio para investigação da compra de fazendas e propriedades rurais pelos suspeitos, que podem ter movimentado R$ 45 milhões desviados de obras públicas.
Nenhum dos acusados quis falar com a imprensa após deixarem o complexo penal.