Três Lagoas foi escolhida como “município piloto para monitoramento de vetores já infectados, devido às ações eficazes de combate ao mosquito Aedes Aegypti”, anunciou ontem (7) a secretária de Saúde, em entrevista coletiva à Imprensa, na sala de reuniões do Gabinete da prefeita Márcia Moura.
Essa experiência piloto deverá ser feita em Três Lagoas, no período de 15 de maio a 15 de agosto, conforme convênio assinado entre a Prefeitura Municipal e Ecovec, empresa nascida a partir de pesquisas de cientistas do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMS), a mesma empresa que criou o MosquiTrap, sistema de monitoramento do mosquito da dengue, em uso em Três Lagoas.
Pelo novo convênio e novos estudos da Ecovec, é possível detectar se o mosquito capturado, no caso a fêmea, está ou não contaminada com o vírus que causa a doença nas pessoas picadas.
“Três Lagoas foi escolhida para essa pesquisa de monitoramento do vetor infectado. Com esse novo instrumento, teremos condições de saber quais as áreas que são prioridade para a execução das ações de combate à dengue’, explicou Elenir.
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Esse monitoramento será desenvolvido em parceria do Ministério da Saúde do a Ecovec. “É uma pesquisa inovadora. Nós só fomos escolhidos porque nosso trabalho é considerado de excelência, junto ao Ministério da Saúde”, comentou Elenir.
A Ecovec pesquisou e sintetizou uma substância natural capaz de atrair a fêmea do mosquito dengue, no momento da postura dos ovos. Esse atraente, associado a uma armadilha, captura os insetos, permitindo um monitoramento eficaz da presença do mosquito em determinadas áreas – e consequentemente, a medição do risco de uma epidemia, se a fêmea estiver contaminada.
Com mais este instrumento de Monitoramento Inteligente da Dengue (MIDengue), Três Lagoas pode “otimizar ações de controle da dengue, fazendo com que se tornem mais direcionadas, eficazes, rápidas e menos onerosas.
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