O preço dos ovos de chocolate chega aos consumidores de Campo Grande para a Páscoa com variação que pode atingir 76,8%, segundo pesquisa divulgada pelo Procon nesta terça-feira (12). A maior diferença foi do Ferrero Rocher Acrílico, que pode custar de R$ 22 a R$ 38,9. O levantamento, feito em 7 de março, levou em conta, ao todo, 247 produtos de oito estabelecimentos.
Segundo o órgão de defesa do consumidor, os preços dos ovos de chocolate estão 8,4% mais caros se comparados à pesquisa realizada na mesma época em 2012.
Outros quatro artigos tiveram variação superior a 70%, conforme indica a pesquisa. O ovo Classic ao Leite de 240 gramas varia 73,8% (R$ 14,9 a R$ 25,9); o Hello Kit de 250 gramas tem diferença de preços de 72,8 (R$ 26,9 a R$ 46,5) e o Ferrero Rocher de 250 gramas varia 70,09% (R$ 28,75 a R$ 48,9).
O superintendente do Procon, Alexandre Rezende, afirma que o consumidor deve pesquisar o preço do mesmo produto em vários estabelecimentos. “A tendência é que os produtos caiam de preço mais próximo da data comemorativa”.
Rezende diz ser importante ficar atento à rotulagem do produto em relação à validade, composição e peso líquido. “O consumidor não deve se orientar pelo número, mas pelo peso”, afirma. Ele também recomenda cuidado com ovos de chocolate que venham com brinquedos para a necessidade de haver o aviso ou não de faixa etária, bem como o vencimento dos artigos que possuem refis de fruta, pois perecem mais rápido.
Pescado
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O Procon também divulgou pesquisa com preços do pescado. No levantamento, feito no dia 21 de fevereiro, foram analisados 49 itens em dez estabelecimentos. A maior variação, de acordo com o órgão, foi encontrada no quilo do bacalhau tipo Ling: 72,9%, o que representa custos entre R$ 24,8 e R$ 42,9.
As outras duas maiores variações foram registradas no quilo do pacu de cativeiro sem vísceras (69,8% de R$ 7,95 a R$ 13,5) e no quilo do filé de merluza (68,48% de R$ 8,25 até R$ 13,90).
Ainda conforme o Procon, o preço do pescado está 8,6% mais caro para o consumidor se comparados os custos desta pesquisa com os identificados no levamento realizado na mesma época do ano anterior.
Segundo Alexandre Rezende, além do preço do pescado, quem compra deve ficar atento às questões de higiene como forma de armazenamento. “Deve-se observar se o gelo que armazena o peixe é de água potável. O pescado tem que estar protegido para não haver contato com insetos ou aves”, afirma.
Outra dica, conforme o superintendente do órgão, é observar as guelras dos peixes, que devem estar vermelhas. “O consumidor deve verificar porque alguns fornecedores utilizam corante”, diz, acrescentando que, assim como os ovos de chocolate, o custo do pescado também deve cair na semana da Páscoa.
