O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e Imobiliário (Sintricom) voltou a ser comando por Gilson Brito Frazão, presidente, e também pelo tesoureiro, José Ricardo de Morais Alves. Ambos tinham sido afastados do cargo na última sexta-feira, quando alguns homens invadiram e ocuparam a sede do sindicato.
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A invasão, segundo consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar pela presidência do Sintricom, foi determinada por Nilson Cavalcante, conhecido como Kiko e pelo próprio tesoureiro do sindicato, José Santos de Souza. Eles, segundo o boletim, teriam contratado diversos homens para invadir e ocupar a sede do Sintricom, já que, o presidente e o tesoureiro não queriam deixar a diretoria do sindicato, uma vez que, em assembleia, trabalhadores teriam pedido a destituição deles.
Entretanto, segundo informações, a ata dessa assembleia, foi falsificada, ou seja, os trabalhadores não teriam participado de nenhuma reunião e nem pedido à destituição do presidente e do tesoureiro. Diante disso, no último sábado, o advogado do Sintricom entrou na justiça com pedido de tutela antecipada para Gilson e José retomarem o comando do Sintricom, o que foi aceito pelo juiz.
Na manhã de ontem, durante o programa RCN Notícias, da Rádio Cultura FM (106,5), o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Mato Grosso do Sul, Genilson Duarte, falou sobre essa situação. Ele informou que a CUT foi acionada e os representantes vieram à Três Lagoa para dar apoio a essa diretoria do Sintricom, sindicato que é filiado a Central Única dos Trabalhadores .
Ele informou que a CUT não aceita esse tipo de invasão, principalmente da maneira que foi feita pelos ‘seguranças’ contratados por Nilson. “Estamos aqui para dar resguardo e apoio a essa diretoria que foi eleita pelos trabalhadores. Entramos com um pedido de reintegração de posse no sábado e conseguimos”, informou.
Quanto às denúncias de irregularidades envolvendo a atual diretoria do Sintricom, Genilson disse que a essa é uma situação que está sendo apurada pela justiça, e que a CUT aguarda a decisão para acatar o que for melhor para o trabalhador.
