Em dezembro de 2012, a Secretaria Municipal de Administração, por meio do Departamento de Informática, divulgou que iniciava processo para elaboração de projeto de instalação de Internet Comunitária em Três Lagoas. O programa deveria passar a atender a partir do ano passado,conforme a própria assessoria de imprensa da Prefeitura anunciou, por meio de matéria, em seu site, no dia 26 de dezembro, no entanto até hoje segue sem previsão de ser implantado.
O projeto, que tem como objetivo garantir internet gratuita para a população, em locais de grande concentração de pessoas, continua na gaveta.Odiretor de Tecnologia do Centro de Processamento de Dados (CPD) da Prefeitura, Alex Martins Silva, justifica que o projeto está pronto, mas ainda tramita entre as secretarias municipais, para análise.
“A prefeita Marcia Moura já conhece o projeto e o aprovou. Falta apenas a análise das secretarias responsáveis, para que ele seja encaminhado ao Governo Federal, que é o responsável pela sua liberação”, explica.
Alex também comenta que, inclusive, no ano passado solicitou a uma empresa o orçamento para implantação do projeto, mas que, precisa atualizá-lo pelo fato dele não ter sido implantado ainda.“É um processo demorado e caro. Precisa abrir licitação para contratar a empresa que prestará o serviço, além de ter que esperar o Governo Federal liberar o recurso, já que o município não tem condições de arcar com os custos. Por estes motivos, ainda não temos previsão de quando o ‘Internet Comunitária’ passa a atender, de forma gratuita”, justifica o diretor do setor.
Um dos motivos para o atraso seria a falta de recursos do governo federal, uma vez que, além deste projeto, o município também aguarda a liberação de recursos para outros projetos, classificados como mais urgentes, como os para obras de drenagem.
PROJETO
Conforme o diretor, a internet seria instalada por meio de ‘hotspot’ (do inglês ho, quente e spot, ponto), ligados a um dispositivowi-fi, em pontos distintos da cidade, com maior concentração de pessoas, como é o caso da praça ‘Senador Ramez Tebet’, na Lagoa Maior, no Balneário Público Municipal, dentre outros, conforme cita ele.
Caso seja implantado o sistema, os usuários poderiam acessar a internet por meio do notebook, netbook, smartphone ou outro aparelho celular.