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Balanço geral do primeiro dia de SPFW N41

O mar volta a inspirar os estilistas que apostam em diferentes interpretações do tema

 - Divulgação
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O primeiro dia de SPFW N41 começou um pouco mais tarde do que o convencional. Às 17h, todos os fashionistas já estavam a postos no pavilhão da Bienal, no parque do Ibirapuera para assistir o desfile de Lilly Sarti – marca que deu o start nas apresentações do dia.

Foco no conforto

Nesta temporada, a dupla que completou recentemente dez anos de história apresentou uma coleção que, apesar de inspirada em artistas plásticos, estava repleta de peças fáceis de usar. Pense em recortes estratégicos, transparências e shapes distantes do corpo – tudo com pegada effortless sem deixar o estilo boho de lado.

Além delas, a UMA de Raquel Davidowicz também investiu na fluidez e em roupas leves com a cara do verão. Olhando para sua própria obra, a estilista saiu da caixinha e apostou em algumas versões mais apimentadas de si mesma. Nessa vibe, entraram em cena tops que deixavam a barriga à mostra e também vestidos de alcinha com fendas reveladoras.

Ainda sobre conforto, as flats dominaram os pés das modelos nas passarelas do primeiro dia. A Apartamento 03 apostou no item com plataformas, assim como a UMA. Lilly Sarti, no entanto, complementa a tendência com seuskitten hills de salto quadrado, perfeitos para dar um charme a mais nos looks do dia a dia.

Na grife liderada pelo mineiro Luiz Cláudio, o loungewear e os modelitos college ganham detalhes barrocos que colocam o luxo em pauta nos uniformes já conhecidos. Além disso, uma brincadeira com o guarda-roupa masculino – proposta que faz parte do DNA da marca – também dá as caras fazendo alusão ao figurino do icônico ilusionista que inspira a coleção: Harry Houdini.

Mar adentro

Se para a estreante Amabilis, o mar é positivo e suas ondas se transformam em roupas sedutoras, para Ronaldo Fraga, a imensidão azul representa as dificuldades enfrentadas pelos refugiados que veem no Mar Mediterrâneo um dos maiores desafios de suas vidas.

Por isso, na marca capixaba que estreou nesta edição do SPFW, o navy ganha novas e inusitadas formas. Em um jogo de múltiplas referências, entram na dança o handmade (que aparece nas redes, um dos pontos de partida da dupla por trás da etiqueta), o neon, os metalizados, a silhueta sexy bomb e o beachwear com estampas subaquáticas.

Já no desfile do mineiro, vários tons de azul se desenham por sobre roupas com shapes amplos e com foco total no trabalho artesanal. Por lá, texturas mil formam peças que pregam liberdade para essas populações em situação de risco.

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